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Estado de Minas

Dilma diz que anunciar� renova��o da pol�tica do salarial em discurso de posse


postado em 08/12/2014 21:19

Bras�lia, 08 - A presidente Dilma Rousseff acenou �s centrais sindicais com o cumprimento de algumas das suas principais reivindica��es. Vai enviar ao Congresso projeto de lei que renova, em 2015, a atual pol�tica de reajuste do sal�rio m�nimo. O pacote de bondades, por�m, n�o para a�: o governo tamb�m encaminhar� ao Legislativo proposta corrigindo a tabela do Imposto de Renda para Pessoas F�sicas. Nesta segunda-feira, 8, em encontro de mais de duas horas no Pal�cio do Planalto, Dilma disse aos sindicalistas que vai anunciar a renova��o da pol�tica do salarial em seu discurso de posse. "E vou dizer que foi um pedido de voc�s", teria dito, de acordo com Ricardo Patah, presidente Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT).

Desde 2006, o governo aplica uma f�rmula para reajustar o m�nimo, correspondente � infla��o do per�odo somada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Firmado com as centrais sindicais, o acordo ter� de ser renovado em 2015."Essa ser� uma briga de foice no escuro", previu Dilma, ao avisar que enviar� o projeto ao Congresso no primeiro trimestre. "Um ano antes de vencer (o acordo com a atual f�rmula), temos de mandar para l�". O governo prev� resist�ncias � proposta.

A pr�pria f�rmula atual � questionada pela Central �nica dos Trabalhadores (CUT), que gostaria de rev�-la. Wagner Freitas, presidente da central, afirma que, com o atual crescimento p�fio, em dois anos o reajuste ser� apenas a reposi��o da infla��o. "N�o sei qual seria a melhor f�rmula. Temos que abrir uma negocia��o sobre isso", disse.

A revis�o da tabela do IR tem o prazo ainda mais curto. Teria que ser feita at� o final do ano para valer em 2015. Uma medida provis�ria editada pelo governo expirou sem ter sido votada. Agora, o Planalto precisa preparar um novo texto ou, de acordo com a presidente, pode incluir a corre��o em uma MP j� em tramita��o, a 656, o que permitiria acelerar o processo.

Dilma anunciou a corre��o em seu discurso no dia do trabalho, e o governo editou um MP com o reajuste de 4,5%, equivalente ao centro da meta de infla��o, hoje j� ultrapassada. Como a medida expirou, parte da equipe econ�mica chegou a questionar a ideia de dar a corre��o prometida, j� que isso significa perda de arrecada��o em um momento em que o governo sofre para fechar as contas. No entanto, Dilma prometeu aos sindicalistas que isso ser� feito.

Hoje, a infla��o dos �ltimos 12 meses est� estourando o teto da meta, chegando a 6,8%. Os sindicalistas querem que a nova MP preveja a infla��o real, mas Dilma n�o se comprometeu. A inten��o do governo � manter a corre��o em 4,5%, o que, segundo as centrais sindicais, imporia perdas aos trabalhadores.

O presidente da CTB, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Ara�jo, disse que, na conversa, os trabalhadores tamb�m pediram revis�o do fator previdenci�rio e a presidente teria se comprometido em abrir uma mesa de discuss�o sobre o tema. Dilma afirmou ainda sua preocupa��o com os desembolsos do governo com o seguro desemprego, que salientou que n�o corresponde ao n�vel de ocupa��o no Pa�s. Dilma lembrou que o desembolso com o seguro desemprego hoje � maior do que com bolsa fam�lia. A presidente est� estudando formas de reduzir este tipo de pagamento. (Colaborou Ricardo Coletta)


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