(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Quatro partidos pedem cassa��o de Bolsonaro por declara��o sobre estupro

Al�m da representa��o na C�mara, partidos tamb�m ajuizaram a��o judicial contra deputado do PP fluminense. Bolsonaro disse que n�o estupraria a deputada e ex-ministra Maria do Ros�rio (PT-RS) porque ela "n�o merece"


postado em 10/12/2014 22:31 / atualizado em 10/12/2014 23:19

(foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)
(foto: Gabriela Korossy/C�mara dos Deputados)
O PT e partidos de esquerda ingressaram ontem com um pedido de cassa��o do mandato de Jair Bolsonaro (PP-RJ), por suposta quebra de decoro. Na ter�a-feira, o parlamentar fluminense disse que n�o estupraria a deputada e ex-ministra Maria do Ros�rio (PT-RS) porque ela “n�o merece”. Al�m do PT, assim a representa��o protocolada na noite de ontem no Conselho de �tica o PSB, o PCdoB e o PSOL. Em nota divulgada ontem, a bancada petista tamb�m disse que ingressar� com uma a��o judicial contra o deputado carioca, pelo crime de ofensa. Bolsonaro, por sua vez, alegou que esta era a 3ª vez que era chamado de estuprador por Maria do Ros�rio, e disse n�o acreditar em um processo.

"A barb�rie cometida hoje no plen�rio da C�mara ofende a cidadania brasileira. No �mbito do parlamento e do Judici�rio, todas as iniciativas ser�o tomadas por n�s, parlamentares da bancada do PT, j� que as amea�as demonstram total desrespeito � condi��o de representante desse pa�s", diz um trecho da nota, que foi lida ontem no Plen�rio pelo l�der da bancada petista, Vicentinho (SP). Ao longo do dia de ontem, v�rios deputados petistas e de partidos aliados se manifestaram em defesa de Ros�rio. A pr�pria deputada tamb�m desabafou ontem. “Fui agredida como mulher, como parlamentar e como m�e. Chegou em casa e tenho que explicar isso para a minha filha”, disse Ros�rio, que chegou a ocupar a Secretaria de Direitos Humanos durante o governo Dilma. Ela disse tamb�m que ir� processar Bolsonaro criminalmente.

“Demonstrando total desrespeito por sua condi��o de representante de todos os cidad�os e cidad�s brasileiras e, em especial, ao povo do Rio de Janeiro, o Deputado Representado, quotidianamente, faz coment�rios mis�ginos, jocosos e estereotipados a respeito das mulheres, negros e homossexuais”, diz um trecho da representa��o apresentada pelo PT no Conselho de �tica. “O legislativo n�o pode permitir que tenhamos aqui, entre n�s, uma pessoa que faz apologia do crime. O decoro n�o admite isso, algu�m que fa�a apologia ao crime e continue impune. Isto n�o � opini�o, � crime, e tem que ser considerado desta forma”, disse a deputada Erika Kokay (PT-DF).

“Eu s� consegui hoje (ontem) ocupar a tribuna para explicar o que aconteceu. De fato eu falei isso ontem, mas isso vem de uma quest�o de 2003, quando a Maria do Ros�rio tava defendendo o Champinha, estuprador e homicida, e eu estava defendendo a redu��o da maioridade penal. No flagor (sic) desse debate, ela me chamou de estuprador”, disse Bolsonaro ao Correio. “Na terceira vez que ela me chamou de estuprador, eu tive que me defender, n�? Eu disse ‘n�o sou estuprador, mas se fosse n�o te estupraria porque voc� n�o merece’. Ficaram de me processar naquele momento (em 2003), mas n�o o fizeram. Aqui vai ser a mesma coisa”, disse ele.

O ataque a Maria do Ros�rio ocorreu na sess�o de ter�a, depois que ela fez uma fala em defesa da Comiss�o Nacional da Verdade (CNV), o que irritou Bolsonaro. “N�o saia n�o, Maria do Ros�rio. H� poucos dias voc� me chamou de estuprador no Sal�o Verde e eu falei que n�o estuprava voc� porque voc� n�o merece. Fique aqui para ouvir”, disse o parlamentar, segundo as notas taquigr�ficas. “Vamos aproveitar e falar um pouquinho sobre o Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, � o dia internacional da vagabundagem. Os direitos humanos no Brasil s� defendem bandidos, estupradores, marginais”, continuou ele, na ocasi�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)