“Vou trabalhar na Casa com os 41 vereadores, com a maior transpar�ncia”, prometeu Magalh�es. Muito al�m da corrida pela presid�ncia do Legislativo, a elei��o na C�mara acabou antecipando a disputa pela prefeitura em 2016. A campanha, que envolveu den�ncias de trocas de dinheiro e cargos na prefeitura e no governo do estado, mobilizou o Executivo e contou com participa��o ativa do prefeito, em defesa de Magalh�es, candidato dos tucanos, e do governador eleito Fernando Pimentel (PT), afeito � candidatura de Paim.
Na noite de quinta-feira, Pimentel se reuniu com alguns vereadores e Lacerda ficou at� o in�cio da madrugada com 24 parlamentares do grupo de Magalh�es num hotel na Regi�o Centro-Sul. Parte dos vereadores dormiu no hotel, numa estrat�gia para blindar o ass�dio dos advers�rios. Segundo o l�der de governo, o vereador Preto (DEM), telefonemas eram atendidos sempre em frente a dois parlamentares, para evitar trai��es.
No discurso da vit�ria, Magalh�es prometeu governar para os 41 vereadores, mas dirigiu cr�ticas aos advers�rios. “Faltaram entregar a Cidade Administrativa para ter o comando desta Casa”, afirmou o presidente eleito, que exaltou os vereadores aliados. “� lealdade, n�o � dinheiro, n�o � dar cargos e secretaria que iria comprar esses vereadores, eles t�m dignidade. Por isso n�s ganhamos”, completou. Magalh�es tamb�m criticou a retirada da chapa de Paim e assegurou que n�o houve acordo. “Eles tiraram a candidatura para n�o dar o carimbo de que Fernando Pimentel perdeu”, disse.
J� Juninho Paim afirma ter desistido de concorrer para evitar agress�es. “Sabendo que ia ter 10, 12, 16 votos, preferi sair da disputa. Se entrasse, podia virar um jogo de guerra. Preferi perder em p� do que ganhar deitado”, afirmou Paim, afilhado pol�tico do deputado federal Miguel Corr�a (PT), poss�vel nome para disputar a prefeitura em 2016. Segundo Paim, n�o houve interfer�ncia ativa de Pimentel no processo.
Festas e turbul�ncias
Atual vice-presidente da C�mara Municipal, o vereador Wellington Magalh�es (PTN), de 47 anos, dirigente do partido em Minas, est� em seu terceiro mandato, no qual se elegeu com 8.436 votos. O parlamentar conta com hist�rico turbulento no Legislativo. Nas elei��es de 2008, ele foi cassado, em segunda inst�ncia, por abuso de poder econ�mico. Na disputa de 2012, conseguiu autoriza��o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se candidatar e conseguiu se reeleger.
Magalh�es � conhecido por promover megaeventos regados a comida, bebida e m�sica de gra�a. Este ano, ele comemorou o anivers�rio com festa para 1,5 mil convidados em buf� na Regi�o Oeste. Em 2008, sob o pretexto de seu anivers�rio, fechou quatro quarteir�es da Avenida Am�rico Vesp�cio em showm�cio com a participa��o do cantor sertanejo Eduardo Costa.
No ano seguinte, quando Magalh�es almejava cadeira na Assembleia Legislativa, o Minist�rio P�blico impediu a realiza��o da festa, que teria a presen�a do cantor Leonardo. No ano passado, a festa para os eleitores foi em comemora��o ao Dia das M�es e contou com show de Zez� di Camargo e Luciano. Apesar dos processos, este ano, o parlamentar, al�m de conquistar a Presid�ncia da C�mara, conseguiu emplacar a candidatura da irm� Arlete Magalh�es, eleita deputada estadual.
NOVA MESA DIRETORA
» Presidente: Wellington Magalh�es (PTN)
» 1º Vice-presidente: Henrique Braga (PSDB)
» 2º Vice-presidente: Pablo C�sar - Pablito (PV)
» Secret�rio-geral: Coronel Piccinini (PSB)
» 1º Secret�rio: Dr. Nilton (PROS)
» 2º Secret�rio: Pel� do V�lei (PTdoB)