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Estado de Minas

Corrup��o � fatal para empresas e democracia, diz juiz da Lava Jato


postado em 14/12/2014 21:07

Curitiba e S�o Paulo, 14 - "A investiga��o e a persecu��o n�o t�m cores partid�rias", afirmou o juiz federal S�rgio Moro no despacho em que aceitou na sexta feira, 12, a primeira den�ncia criminal da Opera��o Lava Jato contra o bra�o empresarial do esquema de corrup��o e propina na Petrobras, comandado pelo PT, PMDB e PP.

Neste primeiro processo nove s�o os acusados, entre eles executivos da Engevix Engenharia - uma das 16 empresas do cartel alvo dos investigadores. No esquema, por meio de diretores indicados pelos partidos pol�ticos, cobrava-se propinas de 1% a 3% sobre o valor dos grandes contratos da estatal petrol�fera.

"A rea��o institucional, observado o devido processo, incluindo os direitos do acusado, n�o � uma quest�o de pol�tica, mas de Justi�a na forma da lei", alertou S�rgio Moro, ao defender as apura��es da Lava Jato.

Segundo o juiz federal, o caso trar� benef�cios maiores que o "�nus moment�neos" podem trazer para a imagem da Petrobr�s. "O processo tamb�m n�o se dirige contra a Petrobr�s. A empresa estatal � v�tima dos crimes. A investiga��o e a revela��o dos malfeitos, embora possam acarretar �nus moment�neos, trar�o benef�cios muito maiores no futuro a ela", avalia o juiz federal.

"N�o h� alternativa al�m da preven��o e da repress�o � cultura da corrup��o, fatal a qualquer empresa, privada ou p�blica, e � pr�pria democracia", assinalou o juiz S�rgio Moro.

O juiz da Lava Jato mandou um recado direto aos que tentam enfraquecer as investiga��es. "Reitero que o processo seguir� independentemente de considera��es de outra natureza, como h� de ser."

Ao tratar dos motivos que o levaram a liberar o acesso ao processo, Moro lembrou que os dois candidatos �s elei��es presidenciais em 2014, Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB) defenderam a import�ncia da investiga��o sobre os esc�ndalos que abalaram a Petrobr�s.

"A investiga��o e a persecu��o na assim denominada Opera��o Lava Jato, como j� apontei anteriormente, inclusive receberam apoios expressos de elevadas autoridades pol�ticas de partidos opostos, como da Exma. Sra. Presidenta da Rep�blica, Dilma Roussef, e do Exmo. Sr. senador da Rep�blica A�cio Neves."

Moro citou ainda o senador Pedro Simon. "Mais recentemente, (a Lava Jato) foi elogiada em discurso memor�vel do honrado Senador da Rep�blica Pedro Simon, homem p�blico respeitado por todas as agremia��es pol�ticas e por toda a sociedade civil."

Segundo o juiz, "a preven��o e a repress�o � corrup��o, ao crime organizado e � lavagem de dinheiro s�o necess�rias para o fortalecimento das institui��es democr�ticas dentro de um governo de leis".


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