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Estado de Minas

Mendes J�nior e UTC tamb�m responder�o por esquema na Petrobras


postado em 16/12/2014 15:31

Curitiba, 16 - A Justi�a Federal aceitou nesta ter�a-feira den�ncia contra executivos e funcion�rios das empreiteiras Mendes J�nior e UTC Engenharia por envolvimento no esquema de cartel na Petrobras. Eles v�o responder a a��o penal por corrup��o ativa, forma��o de quadrilha e lavagem de dinheiro. Entre os r�us, est�o o vice-presidente executivo da Mendes J�nior, S�rgio Cunha Mendes, e o presidente da UTC, Ricardo Pessoa. Tamb�m s�o alvos da a��o o ex-diretor de Abastecimento da Petrobr�s Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.

De acordo com den�ncia do Minist�rio P�blico Federal, os executivos da Mendes J�nior pagaram propina de 1% sobre o valor de contratos com a Diretoria de Abastecimento, pr�tica que teria continuado ap�s a sa�da de Paulo Roberto do cargo, em abril de 2012. Parte dos recursos pagos como suborno teria sido lavada com a ajuda de Alberto Youssef, por meio da celebra��o de contratos fraudulentos de presta��o de servi�os. Os executivos da Mendes teriam apresentado notas fiscais falsas para justificar esses repasses.

No despacho, o juiz S�rgio Moro destaca que S�rgio Mendes � apontado pelos delatores que aceitaram colaborar com as investiga��es como o principal integrante do esquema na empreiteira. Ele admitiu ter feito dep�sitos no total de R$ 8,028 milh�es nas contas das empresas GFD Investimentos e Empreiteira Rigidez, por solicita��o de Alberto Youssef.

"Reconheceu que se tratava de vantagem indevida, ou seja, propina, paga no �mbito das obras da Refinaria Presidente Get�lio Vargas, em Arauc�ria, regi�o metropolitana de Curitiba. Como �libi, declarou que a Mendes J�nior teria sido v�tima de extors�o", escreveu o magistrado.

Tamb�m v�o responder � a��o o diretor de �leo e G�s da Mendes J�nior,Rog�rio Cunha de Oliveira; �ngelo Alves Mendes, diretor vice-presidente; al�m Alberto El�sio Vila�a Gomes e Jos� Humberto Cruvinel Resende, empregados da Mendes. Waldomiro de Oliveira, ex-funcion�rio de Youssef, o advogado Carlos Carlos Alberto Pereira da Costa e o ex-s�cio da Corretora B�nus Banval Enivaldo Quadrado, envolvido no esquema do mensal�o, viraram r�us por lavagem de dinheiro em opera��es com empresas controladas pelo doleiro.

A den�ncia aceita por Moro diz ainda que Ricardo Ribeiro Pessoa e Jo�o Teive, dirigentes da UTC, e a empregada da empreiteira Sandra Raphael Guimar�es dissimularam e ocultaram a de empreendimento imobili�rio em Lauro de Freitas (BA), que tinha a GFD, empresa de Youssef, como s�cia oculta.

"No contexto mais amplo do esquema criminoso do cartel, do qual a UTC Engenharia participaria com destaque, a realiza��o de empreendimento imobili�rio vultoso com a oculta��o da participa��o da GFD Investimentos, empresa esta controlada por Alberto Youssef, teria por motivo a oculta��o e dissimula��o do real propriet�rio de parte do empreendimento, bem como a origem e natureza criminosa dos valores envolvidos", escreveu Moro. "Como a UTC era, segundo o MPF, parceira de crimes com Youssef, teriam os dirigentes ci�ncia da origem e natureza criminosa dos investimentos da GDF", acrescentou.

Na decis�o, o juiz afirma que a pris�o cautelar dos empres�rios da Mendes e da UTC "se imp�s" para prevenir a continuidade dos crimes. "A �nica alternativa eficaz � pris�o preventiva seria suspender os atuais contratos com a Petrobr�s e com outras entidades da Administra��o P�blica direta ou indireta, em todos os tr�s �mbitos federativos, mas essa op��o, de inopino, teria consequ�ncias imprevis�veis para terceiros", escreveu Moro.

O criminalista Marcelo Leonardo, que defende a c�pula da Mendes Jr, reagiu � abertura da a��o penal. "A defesa considera que a den�ncia cont�m in�meros excessos e exageros, dando valor a dela��es n�o comprovadas por documentos. A den�ncia d� aos fatos uma classifica��o legal tamb�m excessiva e tecnicamente absurda."


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