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Estado de Minas

Grupo de militantes do PT vai de Santo Andr� a Bras�lia prestigiar posse de Dilma


postado em 02/01/2015 09:19

S�o Paulo, 02 - �s dez e meia da manh� do �ltimo dia de 2014, 34 militantes do PT embarcavam de Santo Andr�, na regi�o do ABC Paulista, para uma viagem de 1.175 mil quil�metros rumo � posse da presidente Dilma Rousseff, em Bras�lia. Teriam pela frente 18 horas de uma viagem de �nibus marcada pela contagem regressiva da virada do ano comemorada no meio da estrada, fofocas partid�rias, brincadeiras com a oposi��o e at� � ao jeito de Dilma governar.

Do Estado S�o Paulo, outros 100 �nibus sa�ram em peregrina��o ao Distrito Federal, todos pagos com recursos do diret�rio regional do PT e sem custos para os militantes. A reportagem do Estado embarcou num deles - e reembolsou o PT pela viagem. Cada caravana custou, pelo menos, R$ 4 mil aos cofres petistas.

O chefe da caravana que partiu de Santo Andr� foi Marco Santos, de 51 anos, conhecido no PT como o Ga�cho. Meticuloso, conferia um por um o nome dos militantes que embarcavam. Camisas de Cuba, Che Guevara e do "Cora��o Valente" da campanha de Dilma eram os uniformes da viagem.

Plen�ria

Com o �nibus na estrada, a pol�tica virou, como se esperava, o tema central das conversas - apenas um pequeno grupo que assistia ao filme O Curioso Caso de Benjamin Button para passar o longo tempo at� Bras�lia. O fund�o do ve�culo virou uma plen�ria petista.

Muitos faziam autocr�tica. "Foi um al�vio termos vencido essa elei��o. O PT t� queimado, se n�o come�armos a ir pra rua morremos na praia em 2018", disse Paula Pires, militante na cidade do ABC Paulista. Nas falas, os viajantes mostravam certa m�goa com a presidente por ter afastado as bases do seu governo.

"Pra eleger ela tive que comprar uma briga danada na minha comunidade. A gente fez de cora��o, porque sen�o ela n�o se elegia", afirmou N�bia Magalh�es. "Na �poca do Lula n�o era assim, a gente era ouvido, participava das decis�es", falou em voz alta o Ga�cho. "Mas sabe por que ele colocou ela (Dilma) l�? Por que ela tem fibra, � boa, s� precisa saber a ser l�der, como o Lula", ponderou.

Com algumas centenas de quil�metros rodados e latas de cerveja vazias, o assunto saiu dos problemas do partido para os poss�veis cargos que ir�o assumir em 2015. "Acho que em janeiro vou pro escrit�rio da Presid�ncia em S�o Paulo", apostou Ga�cho. "Eu t� pensando ainda se aceito fazer assessoria do Delc�dio Amaral (senador do PT-MS) ou pego alguma coisa pela C�mara", disse Leonardo Machado, militante do Estado do Mato Grosso do Sul.

Ano Novo

Enquanto os fogos de artif�cio estouravam na Praia de Copacabana, no Rio, e na Avenida Paulista, em S�o Paulo, a caravana de Santo Andr� comemorava o Ano Novo em uma pequena cidade de Goi�s conhecida como Ponte Alta, a 180 km de Bras�lia. Em vez do Peru ou da tradicional carne de porco da ceia, os militantes apreciavam um miojo acompanhado de uma cidra levadas do ABC.

Os gritos de "Feliz Ano-Novo" foram trocados pelo "Viva, Dilma! Viva o PT".

Oposi��o

Na reta final da viagem foi hora de falar mal da oposi��o. O senador mineiro A�cio Neves (PSDB), derrotado por Dilma nas elei��es de outubro passado, n�o foi esquecido. "S� fico imaginando o A�cio assistindo a posse e vendo a Dilma subindo a rampa. Vai ser muito recalque", riu Paula. "Quando o PSDB perde o ossinho fica raivoso desse jeito, tenta at� um impeachment. Sinto vergonha por eles", afirmou Machado.

Na chegada a capital federal, �s 2h do dia 1�, o grupo se concentrou no Gin�sio Nilson Nelson, ao lado do Est�dio Man� Garrincha, onde mais de cinco mil militantes esperavam a hora da posse. Foram as raras as pessoas que tiraram um cochilo durante a madrugada. O que mais havia eram eram rodas de conversas defendendo os feitos dos 12 anos de governo do PT. "Nunca se fez tanto como o Minha Casa Minha Vida", gritou um. "Pobre come�ou a andar de avi�o, a ir pra faculdade", disse outro.

Quatro anos

Logo que o sol raiou, a peregrina��o at� a Esplanada dos Minist�rios come�ou. Prestes a ver Dilma subir de novo a rampa do Pal�cio do Planalto, o grupo de Santo Andr� j� planejava a pr�xima viagem. "A gente volta aqui daqui a quatro anos. Com Lula!", disse Ga�cho, o l�der da comitiva. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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