
Depois de cinco dias de descanso na Base Naval de Aratu (BA), a presidente Dilma Rousseff antecipou para a ter�a-feira a volta a Bras�lia, prevista para esta quarta. A presidente ter� pela frente a miss�o de desatar os n�s com a base aliada e com a defini��o do segundo escal�o, al�m de cuidar pessoalmente do corte no Or�amento. Um dos primeiros reclames que a presidente vai ouvir � do PMDB, que esbraveja para manter os cargos que ocupa e recuperar os que perdeu ao longo do primeiro mandato de Dilma.
Depois da briga p�blica com o Pal�cio do Planalto, os peemedebistas decidiram levar os desentendimentos para os bastidores. Embora oficialmente haja o discurso de que n�o existe insatisfa��o do partido com o espa�o que ocupou na reforma ministerial, com o comando de pastas de pouca capilaridade pol�tica, a t�tica interna � pressionar o governo ao m�ximo para n�o perder espa�o no segundo escal�o.
A estrat�gia � tensionar com as armas que a legenda tem, principalmente com o poder de aproveitar que o ano n�o ser� f�cil para a presidente Dilma Rousseff dentro no Senado e jogar com o tamanho da bancada da Casa. A situa��o econ�mica aliada a uma oposi��o mais forte impulsionam os planos do PMDB.
Alguns peemedebistas dizem que o descontentamento � maior entre os interlocutores com o governo. A correligion�rios, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) tem dito que duas pessoas negociaram com a presidente o espa�o na Esplanada e uma saiu insatisfeita. No governo, a orienta��o � amenizar as queixas.
O per�odo de folga de fim de ano da presidente foi bastante conturbado. Na primeira parte, entre 25 e 29 de dezembro, a indefini��o sobre o futuro de mais de 20 minist�rios tirou o sono de aliados.