(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Den�ncias contra Anastasia s�o contestadas por defesa de Youssef

Defesa de Youssef nega rela��o de seu cliente com Anastasia, posi��o que ser� registrada em peti��o � Justi�a. Advogado do senador eleito busca no Supremo informa��es sobre acusa��o


postado em 13/01/2015 06:00 / atualizado em 13/01/2015 07:22

O advogado Maurício Campos Júnior solicitou audiência com o presidente do STF. Ele quer conhecer o teor das declarações do policial à PF (foto: Euler Júnior/EM/ D.A Press - 8/1/10)
O advogado Maur�cio Campos J�nior solicitou audi�ncia com o presidente do STF. Ele quer conhecer o teor das declara��es do policial � PF (foto: Euler J�nior/EM/ D.A Press - 8/1/10)

O advogado Ant�nio Augusto Figueiredo Basto, que defende o doleiro Alberto Youssef na Opera��o Lava-Jato, afirmou ontem que seu cliente n�o conhece nem mandou entregar dinheiro para o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Antonio Augusto Anastasia (PSDB). Ele confirmou que entrar� at� quarta-feira com uma peti��o na Justi�a Federal do Paran� – onde corre o processo sobre suposto esquema de desvios de recursos na Petrobras para pagamento de propinas a pol�ticos – isentando o pol�tico de envolvimento com seu cliente. Figueiredo Basto admitiu que o doleiro pediu que uma mala com R$ 1 milh�o fosse entregue em Belo Horizonte em 2010, mas n�o especificou qual foi o destinat�rio.

O ex-governador de Minas foi mencionado em depoimento do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o “Careca”, como destinat�rio de recursos distribu�dos por Youssef. Ele afirmou ter entregue, na campanha eleitoral de 2010, R$ 1 milh�o ao tucano, que foi reeleito governado de Minas Gerais. Jayme Alves � acusado de atuar como entregador de recursos a mando do doleiro, foi preso em novembro, no �mbito da Lava-Jato, e solto no m�s seguinte. Ele est� afastado da PF por ordem judicial.

Nessa segunda-feira, o advogado de Anastasia, Maur�cio Campos J�nior, solicitou audi�ncia com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandoswski. Ele quer conhecer todo o teor das declara��es do policial Jayme Alves � Pol�cia Federal. Segundo o advogado, Anastasia pretende tomar provid�ncias que esclare�am rapidamente a den�ncia. Ele lembrou que a diploma��o do senador eleito fixa foro especial para o tucano e, apesar de a Opera��o Lava-Jato estar a cargo da Justi�a Federal do Paran�, apenas o Supremo tem compet�ncia para autorizar investiga��es contra parlamentares. O ex-governador est� fora do pa�s, mas se disp�s a participar at� de acarea��o com o policial.

Em entrevista ao jornal Estado de S�o Paulo, o advogado de Youssef, por sua vez, afirmou ainda que o doleiro n�o teve rela��o com o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – candidato � Presid�ncia da C�mara dos Deputados –, que tamb�m foi citado pelo policial como benefici�rio do esquema de corrup��o que envolveu a estatal. “Isso � uma cria��o e n�o tem rela��o com meu cliente. Youssef n�o conhece o Anastasia nem o Eduardo Cunha e n�o fez neg�cios com os dois. Ele nunca deu dinheiro para Cunha nem para Anastasia. Se algu�m deu, n�o foi ele. Agora, se Jayme Careca tem alguma coisa a informar, de que o destino do dinheiro foi para o Anastasia, cabe a ele provar isso. Ele falou de coisas sobre as quais n�s n�o podemos nos manifestar, de que Youssef n�o tem conhecimento nem pode se responsabilizar”, afirmou Figueiredo Basto.

O doleiro Alberto Youssef � apontado como um dos l�deres do esquema investigado na Opera��o Lava-Jato e est� preso desde o ano passado, quando decidiu colaborar com a Justi�a e firmar um acordo de dela��o premiada. Por meio desse instrumento, o acusado se compremete a revelar nomes de outros envolvidos e fornecer informa��es que levem � sua puni��o. Em troca, recebe penas mais brandas. Os benef�cios podem ser suspensos se o delator mentir em seus depoimentos.

 At� agora, nove pessoas aceitaram colaborar com as investiga��es e fizeram acordos de dela��o. Entre elas, Youssef, o lobista Fernando Baiano, suposto operador do PMDB no esquema, e o executivo J�lio Camargo, da empresa Toyo Setal, tamb�m acusada de participar no desvio de verbas da Petrobras. O policial Jayme Alves n�o faz parte do grupo beneficiado com a dela��o premiada. (Com ag�ncias)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)