
Bras�lia - O l�der do PMDB e candidato a presidente da C�mara, Eduardo Cunha (RJ), disse nesta ter�a-feira que a den�ncia de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef � "alopragem" e disse acreditar numa vit�ria ainda no primeiro turno. O peemedebista considerou que as not�cias publicadas na semana passada, segundo as quais ele teria recebido propina do esquema operado pelo doleiro preso na Opera��o Lava Jato, fortalecem sua candidatura. "� uma alopragem que foi desmoralizada. S�o den�ncias vazias para desmoralizar minha candidatura", disse. "Eu s� encontro (entre os deputados) solidariedade e revolta. Ganhei muitos votos com essa den�ncia vazia".
Nessa segunda-feira, 12, a defesa de Youssef contestou a informa��o de que ele teria mandado o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, entregar dinheiro a Cunha. Apesar disso, na dela��o premiada da Lava Jato, Youssef citou o peemedebista como um dos benefici�rios do esquema. O deputado nega.
Cunha argumentou que a candidatura do ex-l�der do governo Arlindo Chinaglia (SP) � de "submiss�o" ao Pal�cio do Planalto e que o deputado J�lio Delgado (MG), que concorre pelo PSB, representa um projeto de "oposi��o". Nesse sentido, Cunha afirmou ser o �nico nome que ter� condi��es de conduzir a Casa de forma "independente" e "altiva". "O PT se isolou no Parlamento e h� um sentimento anti-hegem�nico", pontuou. Ele tamb�m criticou as tentativas de Chinaglia de tamb�m se colocar como um candidato independente. "Ele pode erguer a cabe�a, mas abaixa o corpo", disparou.
At� o momento, Cunha tem o apoio, al�m do PMDB, de PSC, PTB, Solidariedade, DEM e PRB. Embora o governo conte com o loteamento da Esplanada dos Minist�rios para trazer para Chinaglia parte dos votos do PTB e do PRB, Cunha, tido como advers�rio do Planalto, se disse confiante: "Eu n�o acredito que haja um segundo turno", disse, lembrando que parlamentares do PRB, por exemplo, est�o acompanhando suas viagens da campanha. Ele tamb�m procurou minimizar poss�veis defec��es, j� que o voto para a presid�ncia da C�mara � secreto. "Eu s� posso ser beneficiado por trai��o. Se algu�m vai ser tra�do ser� o governo".