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Estado de Minas

Construtoras negociam 'al�vio' a executivos

As maiores empreiteiras do pa�s estudam a possibilidade de um amplo acordo de leni�ncia combinado com dela��o premiada


postado em 16/01/2015 09:49 / atualizado em 16/01/2015 10:00

S�o Paulo e Curitiba - Acuadas pela Opera��o Lava Jato - que mant�m seus dirigentes atr�s das grades por suspeita de corrup��o, forma��o de cartel e lavagem de dinheiro -, as maiores empreiteiras do pa�s estudam a possibilidade de um amplo acordo de leni�ncia combinado com dela��o premiada. O impasse com as autoridades est� justamente na liberta��o dos executivos.

Por meio de seus advogados, algumas empresas acenam com pagamentos milion�rios a t�tulo de multa, al�m do compromisso de n�o participar de novas licita��es de �rg�os p�blicos pelo per�odo de tr�s a cinco anos e at� de deixarem de fazer doa��es eleitorais. Uma das empreiteiras fala em um desembolso de R$ 1 bilh�o.

Em contrapartida, as empresas querem um 'al�vio' para seus executivos, que, na quarta-feira, 14, completaram dois meses de pris�o na Superintend�ncia da Pol�cia Federal (PF) no Paran�, em Curitiba, base da Lava Jato. Esse � um ponto que barra a negocia��o com investigadores da opera��o, que desmontou o cartel das empreiteiras e o esquema de corrup��o na Petrobr�s. Para eles, qualquer acordo eventualmente firmado deveria incluir a perman�ncia dos executivos por uma temporada na cadeia.

Familiares


A c�pula do 'clube das empreiteiras' - denomina��o que a Lava Jato emprega ao cartel que predominou nas �reas vitais da estatal petrol�fera - sofre forte press�o de familiares dos prisioneiros. Ao todo, 11 dirigentes das construtoras UTC, OAS, Camargo Corr�a, Mendes J�nior, Galv�o Engenharia e Engevix cumprem pris�o preventiva na carceragem da PF na capital paranaense.

Alguns argumentam que o confinamento tem fragilizado sua sa�de. Anteontem, o vice presidente da Mendes J�nior, S�rgio Cunha Mendes, foi internado em um hospital de Curitiba com crise renal. As empreiteiras temem tamb�m uma quebradeira em s�rie. J� buscam, como recurso derradeiro, a via da recupera��o judicial, sob alega��o de que os cr�ditos escassearam desde que a Petrobr�s suspendeu os contratos.

A estatal tem pressionado as empresas para que fa�am acordo de leni�ncia com reconhecimento da pr�tica de atos il�citos com o cartel. Uma das hip�teses em estudo prev� que as empreiteiras fechem amplo acordo de leni�ncia combinado com dela��o dos executivos - neste caso, parte dos advogados j� avisou que vai renunciar. Eles alegam que n�o trabalham com colabora��o premiada.

Em novembro, quando a PF e a Procuradoria da Rep�blica desencadearam a s�tima fase da Lava Jato, os advogados fizeram uma primeira incurs�o em Bras�lia. O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, os recebeu e ouviu a proposta por um acord�o. O expediente fracassou - Janot sugeriu a seus interlocutores que conversassem com a for�a-tarefa de procuradores em Curitiba.

Em paralelo, a estrat�gia de recursos para obter habeas corpus n�o tem dado resultado.

A preocupa��o com essa situa��o n�o se restringe aos executivos presos. Diretores de outras empresas que est�o na mira de uma pr�xima etapa da investiga��o da Lava Jato temem serem alvo de mandados de pris�o.


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