O ex-diretor da �rea de Internacional da Petrobr�s Nestor Cerver� vai apontar �neglig�ncia, viola��o do dever de dilig�ncia e precipita��o desnecess�ria� do Conselho de Administra��o da estatal na compra da Refinaria de Pasadena - que gerou um preju�zo de US$ 792 milh�es � petrol�fera, segundo o Tribunal de Contas da Uni�o. A presidente Dilma Rousseff presidia o conselho na �poca da compra, iniciada em 2006.
A defesa de Cerver� entregou � Justi�a Federal, nos autos da Lava Jato, um parecer jur�dico particular contratado por ele no ano passado. O documento, feito com base em informa��es do contratante a respeito do neg�cio, atribui culpa ao Conselho de Administra��o, que al�m de Dilma era integrado pelo ex-presidente da estatal Jos� Sergio Gabrielli e pelo ex-ministro da Fazenda Ant�nio Palocci.
Cerver� foi levado ao centro do debate da Petrobr�s quando a presidente disse ao Estado, em mar�o de 2014, que s� aprovou a compra de Pasadena porque recebeu �informa��es incompletas� de um parecer �t�cnica e juridicamente falho�. O relat�rio foi elaborado pela Diretoria Internacional, na �poca chefiada por Cerver�.
O ex-diretor, que foi preso na madrugada da ter�a-feira passada, dever� prestar depoimento sobre a refinaria na pr�xima semana. No parecer contratado, seus advogados sustentam que ele n�o pode ser responsabilizado individualmente pela decis�o de compra de Pasadena e eventuais ilegalidades. �Fica claro que o Conselho de Administra��o n�o observou as normas internas, imperativas, da Petrobr�s que regiam tais tipos de aquisi��es, o que demonstra uma viola��o do dever de dilig�ncia.�
O parecer fala ainda em �grave falha� do Conselho de Administra��o e cita a aprova��o de compra �com base apenas no Resumo Executivo, como uma desconformidade com as regras internas da Petrobr�s�. (Fausto Macedo e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba) As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
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Defesa de Cerver� aponta �neglig�ncia� de conselho
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