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Estado de Minas

Pepe Vargas diz que governo dissocia indica��o do 2� escal�o de elei��o na C�mara

"O governo vai ser montado por pessoas indicadas por partidos e por pessoas n�o indicadas", disse o ministro Pepe Vargas


postado em 20/01/2015 12:13 / atualizado em 20/01/2015 12:49

Bras�lia - O ministro das Rela��es Institucionais, Pepe Vargas (PT), afirmou nesta ter�a-feira que o governo n�o est� atuando para influenciar a elei��o para a presid�ncia da C�mara e que a forma��o do segundo escal�o n�o est� sendo feita com base nesse crit�rio. Segundo Vargas, respons�vel pelo di�logo com o Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff decidiu jogar as nomea��es para as diretorias de empresas estatais e de �rg�os federais para depois da elei��o das Mesas Diretoras da C�mara e do Senado justamente para deixar claro que o Pal�cio do Planalto n�o quer usar as fun��es para ajudar um dos candidatos.

"N�o formamos nosso governo com base no toma l� da c�. O governo vai ser

montado por pessoas indicadas por partidos e por pessoas n�o indicadas. Desconhe�o governo que n�o seja formado assim", afirmou Vargas. Marcada para 1º de fevereiro, a elei��o para a presid�ncia da C�mara coloca em campos opostos os dois principais partidos da base de sustenta��o da presidente Dilma, o PT e o PMDB. Os petistas lan�aram a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (SP) enquanto a bancada peemedebista trabalha para eleger seu l�der, Eduardo Cunha (RJ), considerado favorito, mas tratado pelo Planalto como "advers�rio" por ter imposto derrotas ao governo, ano passado.

Na �ltima semana, incomodada com a atua��o de ministros para fortalecer a candidatura de Chinaglia, a Executiva Nacional do PMDB se reuniu e divulgou uma nota de apoio aos nomes do partido para disputar o comando da C�mara e do Senado. Embora o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) deva ser reeleito com tranquilidade no dia 1º, ele planeja se colocar oficialmente o mais tarde poss�vel para n�o virar "vidra�a". Hoje, Vargas minimizou o gesto, ao ser questionado se o objetivo da legenda era "emparedar" o governo. "Encaramos com naturalidade. O PMDB disse �bvio, que apoiar� os candidatos do PMDB", afirmou.

Ele tamb�m disse que o governo v� "com naturalidade" os impactos da opera��o Lava Jato - que investiga um esquema de desvios na Petrobras para o pagamento de propinas a pol�ticos - no Legislativo. "Se houver congressista envolvido � prov�vel que seja oferecida den�ncia", pontuou. "Vamos aguardar o que a Procuradoria-Geral da Rep�blica vai encaminhar".

Vargas defendeu que o Brasil possui institui��es independentes e que pela primeira vez est�o sendo punidos "corruptos e corruptores", mas voltou afirmar hoje ser contr�rio � cria��o de uma nova Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) no Congresso para apurar irregularidades na estatal. "A CPI neste momento � um instrumento de oposi��o. Uma CPI neste momento n�o tem raz�o de ser", disse, sob o argumento de que o Judici�rio e �rg�os como a Controladoria-Geral da Uni�o, o Minist�rio P�blico e a Pol�cia Federal est�o investigando a empresa com mais efici�ncia.

Ao comentar declara��es recentes de Eduardo Cunha, que defende publicamente a reabertura de uma CPI na pr�xima legislatura, o ministro da SRI disse que o gesto "n�o contribui com uma boa rela��o".

'Porteira fechada'

Sobre a montagem do segundo escal�o, Pepe Vargas declarou ainda que a presidente Dilma n�o deve adotar a chamada "porteira fechada", jarg�o segundo o qual o partido pol�tico que comanda um determinado minist�rio tamb�m ganha aval para nomear as diretorias de �rg�os vinculados. "(A porteira fechada) n�o tem uma racionalidade t�cnica, de gest�o e sequer pol�tica. Achamos melhor que seja avaliado caso a caso e n�o haja a chamada porteira fechada", disse Vargas. Apesar disso, ele alegou que o governo acha "compreens�vel" que o partido que recebeu o minist�rio "tenha uma certa preponder�ncia" nas nomea��es.


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