PT assume comando de associa��o no Norte de Minas

A Associa��o dos Munic�pios da �rea Mineira da Sudene (Amams) foi comandada por prefeitos vinculados ao PSDB nos �ltimos 12 anos. Mas, este m�s, empossou para chefi�-la no pr�ximo bi�nio o prefeito de Capit�o En�as, C�sar Em�lio Lopes Oliveira (PT). Al�m de correligion�rio de Fernando Pimentel, trabalhou com ele em Bras�lia, no Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior. Pimentel � aguardado para a posse oficial da nova diretoria da entidade, marcada para mar�o.

A Amams abrange 92 cidades do Norte do estado e, atualmente, conta com 69 prefeituras filiadas. Como outras associa��es microrregionais, a entidade encaminha reivindica��es aos governos (estadual e federal) e conta com estrutura de apoio �s pequenas prefeituras, como assessoria jur�dica, assist�ncia para assinatura de conv�nios e departamento de engenharia. Tamb�m disp�e de um departamento de defesa civil, que auxilia os munic�pios em levantamentos para subsidiar os decretos de emerg�ncia, em virtude de perdas provocadas pela seca.

C�sar Em�lio foi eleito em um acordo com outros dois prefeitos – igualmente apoiadores de Pimentel, que tamb�m postularam a presid�ncia da Amams: Luiz Rocha Neto, de S�o Francisco; e Edm�rcio Moura Leal (PSB), de Matias Cardoso. “Acho que o presidente da Amams precisa ter o perfil da diversidade pol�tica, com afinidade com os governos federal e estadual, mas, ao mesmo tempo, com a capacidade de manter uma independ�ncia e ter subservi�ncia, como se j� viu em outros tempos”, afirma o secret�rio-executivo da associa��o, Luiz Lobo.

C�sar Em�lio disse que defende a “independ�ncia” da associa��o, mas ressalta que tamb�m � necess�rio o “di�logo” com o governador do estado. O discurso � o mesmo dos ex-concorrentes e agora companheiros de chapa. Ele anuncia que vai priorizar a defesa dos “anseios dos prefeitos, buscando melhorias para o Norte de Minas, que enfrenta problemas decorrentes da seca e da pr�pria car�ncia dos pequenos munic�pios. “Amams precisa ter uma rela��o republicana com os governos estadual e federal e cobrar pol�ticas p�blicas adequadas para a regi�o.”