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Estado de Minas

Por indecisos, Cunha e Chinaglia prometem espa�o na Mesa e nas comiss�es


postado em 31/01/2015 00:14

Bras�lia, 30 - A elei��o pela presid�ncia da C�mara amea�a abrir um "racha" na base aliada da presidente Dilma Rousseff. E em meio a este cen�rio, os dois principais candidatos usam a mesma t�tica: prometem abrir m�o de espa�os aos quais t�m direito na Mesa Diretora e nas comiss�es tem�ticas para tentar seduzir partidos indecisos.

Tanto o l�der do PMDB Eduardo Cunha (RJ), considerado favorito, quanto o atual vice-presidente Arlindo Chinaglia (SP) indicaram que suas legendas v�o abrir m�o das vagas na estrutura de comando da Casa.

"Focado na elei��o do Eduardo, o PMDB, diferente do PT, n�o tem projeto hegem�nico �nico. Vamos abrir m�o de espa�o para que todos que participem desse projeto sejam beneficiados", afirmou ao Broadcast Pol�tico, o deputado L�cio Vieira Lima (PMDB-BA), um dos mais pr�ximos aliados do l�der do PMDB.

O discurso do grupo que apoia Chinaglia segue a mesma dire��o. "O PT vai abrir m�o de parte dos seus espa�os. Vai fazer esse esfor�o, esse sacrif�cio", disse o l�der do governo na Casa, deputado Henrique Fontana (PT-RS).

Al�m da presid�ncia, h� uma dezena de postos na dire��o da C�mara - al�m de 22 comiss�es tem�ticas - que entram nas negocia��es para a forma��o dos blocos parlamentares de apoio aos candidatos. Na Mesa Diretora, o PMDB ocupa hoje a presid�ncia e o PT tem duas cadeiras: a 1� vice e a 4� secretaria.

Os blocos, que determinam a distribui��o dos cargos com base na proporcionalidade das bancadas, precisam ser registrados at� o in�cio da tarde deste domingo, 1�, dia da elei��o. Para oficializar a ades�o, s�o necess�rias as assinaturas da maioria dos deputados de cada sigla. Isso n�o significa que todos os representantes da legenda seguir�o a orienta��o partid�ria na escolha do presidente, uma vez que o voto � secreto.

At� agora, Cunha conta oficialmente com o apoio do PMDB, PTB, DEM, SD, PSC, PHS e PRB - este, no entanto, est� sob forte press�o do Planalto e amea�a rever sua posi��o. Chinaglia, por sua vez, tem consigo o PT, PSD, PDT, PROS, PCdoB e o PEN.

Com 91 deputados eleitos, PP, PR e PRB, todos da base do governo, s�o cortejados a peso de ouro pelos dois candidatos. Se os partidos conseguirem que seus parlamentares atuem de forma unificada, o postulante que receber o apoio das tr�s bancadas ter� condi��es de excluir o oponente dos principais postos da C�mara.

At� agora o maior do bloco peemedebista � o PTB, com 25 deputados. Sem lugar na Mesa Diretora, os petebistas esperam um "upgrade" nesta legislatura e querem manter a ouvidoria da Casa. Nas comiss�es, negociam a comiss�o de Seguridade Social e Fam�lia ou a de Educa��o.

O peemedebista tamb�m assedia o PP, quinta bancada na Casa que, se aderir, causar� um rearranjo no bloco. Para embarcar, o PP pressiona o PMDB a ceder sua primeira escolha nas comiss�es - no caso, a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a ou a de Finan�as e Tributa��o.

Do lado de Chinaglia, o aliado de maior express�o � o PSD do ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Caso Chinaglia forme o maior bloco, o PSD deve pedir a primeira vice-presid�ncia ou a primeira secretaria, esta respons�vel, entre outras atribui��es, por encaminhar requerimentos e convoca��es a ministros. A bancada do PSD est� de olho nas comiss�es de Finan�as e Tributa��es, de Minas e Energia ou de Agricultura.


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