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Estado de Minas

Contadora diz ter visto ex-ministro de Dilma em escrit�rio de doleiro


postado em 03/02/2015 22:07

Curitiba e S�o Paulo, 03 - A contadora Meire Poza, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef, afirmou em seu depoimento � Justi�a Federal na tarde desta ter�a-feira, 3, que viu o ex-deputado do PT Andr� Cargas e o ex-ministro de Cidades M�rio Negromonte, do PP, no escrit�rio do doleiro Alberto Youssef, em S�o Paulo.

"Eu vi uma ou duas vezes", disse ao ser questionada se tinha visto algum pol�tico no escrit�rio de Youssef, situado � rua Renato Paes de Barros, no Itaim, zona sul de S�o Paulo. "Vi o senhor Andr� Vargas na �poca e M�rio Negromonte." No depoimento, contudo, n�o fica claro se a contadora encontrou Negromonte no per�odo em que ele era ministro das Cidades, cargo que exerceu de 2011 a 2012.

Ambos s�o ex-parlamentares e, portanto, n�o possuem foro privilegiado. N�o � a primeira vez que os seus nomes aparecem envolvidos na Lava Jato. Negromonte foi citado na dela��o premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como um dos benefici�rios do esquema de propina da estatal. Al�m disso, seu irm�o, Adarico Negromonte, � r�u na Justi�a Federal acusado de atuar como o transportador de dinheiro para Youssef.

Vargas, que tamb�m foi expulso do PT, teve seu mandato cassado pela C�mara no final do ano passado por quebra de decoro parlamentar devido ao seu envolvimento com Youssef. Ele apareceu em trocas de mensagens com o doleiros interceptadas pela PF, fez lobby para o laborat�rio Labogen, utilizado por Youssef para fazer remessas ao exterior, no Minist�rio da Sa�de e ainda utilizou um avi�o fretado pelo doleiro para viajar de f�rias com a fam�lia para Para�ba no final de 2013.

A contadora foi ouvida pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz os a��es da Lava Jato, na a��o penal que envolve os executivos da construtora Engevix, com o esquema de corrup��o e propina na Petrobras envolvendo o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e Youssef.

Notas Frias

Meire confirmou que uma das empresas do doleiro Alberto Youssef forneceu nota para a Engevix, por servi�os n�o prestados. Segundo a Procuradoria da Rep�blica, e Engevix pagou R$ 52.977.089 em propina, para corromper o diretor Paulo Roberto Costa nos contratos que manteve na Diretoria de Abastecimento entre 2004 e 2012.

Ela ainda apontou que Waldomiro Oliveira, r�u na Lava Jato e acusado de participar do esquema de lavagem de Youssef, cobrava paga emitir notas frias. "Waldomiro chegou a conversar comigo algumas vezes e dizer que s� fazia emiss�o de notas, cobrava para fazer as emiss�es", afirmou � Justi�a Federal. Segundo Meire, Waldomiro cobrava 14% dos valores dos contratos para emitir as notas frias. A reportagem ligou para o celular de M�rio Negromonte mas ele n�o atendeu. Andre Vargas n�o foi localizado para comentar o depoimento.


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