(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Nona fase da Opera��o Lava-Jato � batizada de 'My Way'


postado em 05/02/2015 09:37 / atualizado em 05/02/2015 09:06

Bras�lia - A nona fase da Opera��o Lava-Jato deflagrada nesta quinta-feira, foi batizada pela Policia Federal de "My Way" (Meu Jeito), em refer�ncia a como um dos delatores do esquema, Pedro Barusco, se referia ao ex-diretor da Petrobras na �rea de Servi�os, Renato Duque, acusado de participar do esquema de corrup��o na empresa.

As informa��es de Barusco sobre o esquema de corrup��o na diretoria de Duque somadas � de uma nova testemunha ligada a uma fornecedora da petroleira foram fundamentais para a investiga��o iniciada nesta nova fase. Apesar da homenagem,  Duque n�o � alvo dos mandados cumpridos hoje.

Um dos maiores sucessos de Frank Sinatra, a m�sica "My Way" (Meu Jeito) parece ser a cr�nica, transposta para versos, da Opera��o Lava-Jato. Na primeira estrofe, a can��o anuncia: "E agora o fim est� pr�ximo / E eu encaro a cortina final".

A m�sica tamb�m evoca uma das principais caracter�sticas da Lava-Jato, marcada por in�meras dela��es premiadas: "Arrependimentos, eu tive alguns", cantou Sinatra. "Teve horas / Eu tenho certeza de que voc� sabe / Quando eu mordi mais do que podia mastigar", prossegue "My way", composta por Paul Anka, Jacques Reveaux e Claude Fran�ois.

Delator


Pedro Barusco era gerente-executivo da Diretoria de Servi�os, esp�cie de n�mero dois do ex-diretor Renato Duque. No decorrer das investiga��es, Barusco fez dela��o premiada e concordou em devolver US$ 100 milh�es, desviados por meio do esquema de corrup��o na Petrobras.

O ex-gerente confessou ter recebido propina em mais de 60 contratos da estatal, juntamente com Duque, entre eles os firmados com grandes empreiteiras que tocavam obras de refinarias. Das comiss�es recebidas, US$ 22 milh�es seriam provenientes da SBM Offshore, empresa holandesa que aluga plataformas e tem neg�cios de US$ 27 bilh�es com a companhia petrol�fera.

Nos relat�rios internos da Petrobras, conclu�dos em novembro, Barusco e Duque s�o responsabilizados por diversas irregularidades em obras, entre elas a eleva��o dos custos da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, cujo or�amento saltou de cerca de R$ 4 bilh�es para R$ 24 bilh�es. Parte do superfaturamento alimentou o esquema de corrup��o, segundo a Lava-Jato.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)