
O tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, arrecadou cerca de R$ 200 milh�es em propinas para o partido, conforme afirmou � for�a tarefa da Pol�cia Federal o ex-gerente de Servi�os da Petrobr�s, Pedro Barusco. O valor teria sido alcan�ado em pagamentos de propina para a legenda sobre 90 contratos com a Petrobras, entre 2003 e 2013. Segundo Barusco – em depoimento concedido em novembro do ano passado e divulgado nesta quinta-feira -, Vaccari agia sempre “em nome do PT”. "Foi pago o valor aproximado de US$ 150 a 200 milh�es ao Partido dos Trabalhadores, com a participa��o de Jo�o Vaccari Neto", afirma parte do depoimento da Justi�a Federal.
Para n�o ser preso ele decidiu fazer dela��o premiada. Seus relatos provocaram a deflagra��o da explosiva My Way, nona fase da Lava Jato. Segundo Pedro Barusco, o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, conduzido nesta quinta feira, 5, para depor na Pol�cia Federal em S�o Paulo, recebeu US$ 4,523 milh�es "a t�tulo de propina do estaleiro Kepell Fels".
Ainda segundo Barusco, o PT ficava com metade da propina, em todas as diretorias e o valor da propina era divido entre ele, Renato Duque e Vaccari. Tamb�m cabia ao o ex-gerente de Servi�os da Petrobras o repasse para outros que atuavam no esquema.
Nesta quinta-feira policiais cumpriram 62 mandados judiciais em S�o Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina. H� uma pris�o preventiva, tr�s tempor�rias e 18 condu��es coercitivas, al�m de 40 mandados de busca e apreens�o. Nessa fase, os envolvidos s�o investigados por fraude � licita��o, corrup��o ativa, lavagem de dinheiro e associa��o criminosa.
Em nota oficial, o PT afirmou que Vaccari "respondeu prontamente" aos questionamentos feitos pelo delegado Maur�cio Moscadi e que tudo foi respondido com "transpar�ncia, lisura e total tranquilidade". Veja a �ntegra do comunicado:
O tesoureiro nacional do PT, Jo�o Vaccarri Neto, deixou, no in�cio da tarde desta quinta-feira, o pr�dio da Superintend�ncia Regional da PF em S�o Paulo, onde prestou depoimento durante a manh�, no �mbito da Opera��o Lava Jato.
Segundo o dirigente, os questionamentos em rela��o �s apura��es em curso, feitos pelo delegado Maur�cio Moscardi, foram prontamente respondidos, sem dificuldades.
“Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidos. Respondi a tudo com transpar�ncia, lisura e total tranquilidade”, enfatizou Vaccari.
Com informa��es de Jo�o Valadares e Ag�ncia Estado