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Estado de Minas

'Barusco s� fala de mim e do PT', critica Vaccari


postado em 06/02/2015 20:31

S�o Paulo e Belo Horizonte, 06 - O tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, tentou desqualificar nesta sexta-feira, 6, os depoimentos do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco em dela��o premiada ao Minist�rio P�blico Federal que o acusam de ter recebido cerca de US$ 200 milh�es em propinas para o PT entre 2003 e 2013. "Ele est� h� dezesseis anos na Petrobras e s� fala de mim e do PT", afirmou o tesoureiro no hotel onde est�o hospedados os dirigentes petistas que v�o para festa de anivers�rio de 35 anos da sigla em Belo Horizonte.

A manifesta��o do tesoureiro ocorre um dia depois de ele ser levado � sede da Pol�cia Federal em S�o Paulo para prestar depoimento na nona etapa da Opera��o Lava Jato. Vaccari � acusado de ter operado para o PT no esquema de pagamento de propinas da estatal petrol�fera investigado na opera��o.

Segundo Barusco, o petista ficava com metade do 1% das propinas que eram pagas nos contratos da diretoria de Abastecimento da Petrobr�s, comandada por Renato Duque, que tamb�m est� na mira da Lava Jato. Ele tamb�m mencionou que Vaccari ficava com parcelas das propinas cobradas em outras diretorias, como a de G�s e Energia, que chegou a ser controlada pela ex-presidente da estatal, Gra�a Foster. Segundo o ex-gerente, a soma de dinheiro desviado pelo petista em um total de 90 contratos ao longo de 10 anos chegou a US$ 200 milh�es.

Na dela��o que cita a quantia que teria sido desviada pelo Partido dos Trabalhadores, Pedro Barusco tamb�m menciona que recebia propina desde 1997, no primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Repercuss�o

O teor do depoimento de Barusco, divulgado nessa quinta-feira, 5, dividiu os dirigentes petistas que est�o reunidos na capital mineira para as comemora��es do anivers�rio da sigla. O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, segundo relatos, defendeu o tesoureiro do partido e comparou as den�ncias investigadas pela Opera��o Lava Jato ao epis�dio do mensal�o. Para o petista, h� uma tentativa de "criminalizar" a legenda. "Na d�vida, eu fico com o companheiro", afirmou.

O ex-ministro da Justi�a e da Educa��o, Tarso Genro, por sua vez, voltou a defender uma "renova��o profunda" na legenda e que o PT fa�a uma investiga��o pr�pria sobre o esc�ndalo da Petrobras por meio de uma an�lise dos autos da Lava Jato. Segundo ele, isso n�o significa uma posi��o contr�ria ao tesoureiro do partido, Jo�o Vaccari Neto, mas, ao contr�rio, pode ser uma chance para refor�ar a defesa do tesoureiro.

J� os integrantes da corrente Mensagem, da qual fazem parte os ministros Jos� Eduardo Cardozo (Justi�a), Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presid�ncia) e Pepe Vargas (Rela��es Institucionais) se reuniu nesta manh� e decidiu que vai se posicionar contra qualquer tentativa de desagravo ao tesoureiro do partido.


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