Belo Horizonte, 06 - Recebido aos gritos de "A�cio Neves descanse em paz, o Pimentel j� libertou Minas Gerais", o governador do Estado, Fernando Pimentel (PT) afirmou em discurso nas comemora��es dos 35 anos do PT que os ataques que o partido tem sofrido partem de quem quer "a volta da ditadura". Sem citar em nenhum momento o termo "corrup��o", a Opera��o Lava Jato ou as den�ncias de desvios de verbas da Petrobras, o petista afirmou que a hist�ria da legenda � marcada por "dificuldades", mas o partido "sempre corrigiu seus erros" e est� "no caminho certo". E, sob aplausos, salientou que "nenhum militante tem vergonha de ser do PT".
Em sua fala, Pimentel lembrou que foi companheiro de pris�o do atual presidente do PT, Rui Falc�o, durante o regime militar - tamb�m esteve preso com a presidente Dilma Rousseff - e que o presente "nunca foi favor�vel" para os integrantes do partido. "Sempre foi de dificuldade. Mas nunca deixamos de acreditar no futuro, no amanh�. E por sempre acreditarmos no futuro ele chegou", declarou.
"Temos erros, temos imperfei��es, sim, mas sabemos corrigi-los. Ent�o, n�o tenhamos medo da realidade do momento presente. Enfrentamos a ditadura. Aquilo n�o era para qualquer um e n�s fizemos", salientou o governador. E acrescentou que "nenhuma cr�tica externa vai ser mais severa, mais rigorosa e mais sincera que nossa pr�pria cr�tica". "Somos um partido que sempre corrigiu seus erros e nunca mudou de lado. Sempre esteve do lado do povo brasileiro. O que n�o aceitamos s�o os pr�-julgamentos, os pr�-conceitos, as den�ncias infundadas e o retrocesso pol�tico. Querem a volta da ditadura. � isso que est� por tr�s dessa ca�a �s bruxas", concluiu.