Em meio �s den�ncias de corrup��o e de m� gest�o, o evento, realizado no Minascentro, no Centro de Belo Horizonte, contou com a presen�a da presidente Dilma, do presidente uruguaio Jos� Mujica, al�m de governadores e ministros. Os dirigentes exaltaram o partido e convocaram militantes a andar de cabe�a erguida e defender a legenda das acusa��es que vem sofrendo. Durante os discursos, em sua maioria festivos, Lula tamb�m criticou criminaliza��o do partido.
Ainda durante sua fala, o ex-presidente abandonou o texto e se dirigiu de improviso aos presentes, criticando a oposi��o e o atual modelo de financiamento de campanhas, os crit�rios de informa��o adotados pela m�dia, o que chamou de "cruzada contra a Petrobras" e, ainda, pediu novos rumos e atitudes para a milit�ncia, o PT e pediu responsabilidade, pregando que "o partido precisa buscar as respostas em suas ra�zes" e mudar.
Com um final autocr�tico, Lula fez um alerta para o PT n�o se tornar, segundo ele, um partido "de gabinete, igual aos outros", criticando a milit�ncia que disputa cargos e classificou isso como "origem dos v�cios". Segundo ele, isso est� chegando ao limite e � preciso dar um fim nesta situa��o.
O ex-presidente ainda disse que a oposi��o prestar� contas a hist�ria "pela maneira anti-democr�tica que est� agindo" e acusou-a de tentar destruir a Petrobras para uma poss�vel privatiza��o.