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Estado de Minas

Petistas reclamam e articulam mudan�as na retirada de benef�cios trabalhistas


postado em 07/02/2015 13:01 / atualizado em 07/02/2015 13:26

Bras�lia - Preocupados com a perda espa�o na C�mara e prevendo um longo isolamento do partido na Casa, deputados do PT passaram a criticar abertamente "erros" do governo da presidente Dilma Rousseff e a articular mudan�as no principal pacote enviado pelo Planalto ao Congresso neste ano: o que endureceu o acesso a benef�cios trabalhistas, uma das principais apostas do governo para promover o ajuste fiscal.

Petistas avaliam que a condu��o das negocia��es pol�ticas no in�cio do segundo mandato foram equivocadas e resultou na derrota em turno �nico do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na elei��o para a presid�ncia da C�mara.

"N�o � poss�vel ter um governo de coaliz�o em que apenas um partido participa do conselho pol�tico da presidente", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). "� um erro atr�s de outro. Com isso, articuladores como o (vice-presidente) Michel Temer ficam � parte, desperdi�ados. E nenhum partido da base se sente obrigado a ter compromissos com o governo, porque de fato est� alijado do processo de decis�o."

Tamb�m do PT de S�o Paulo, o deputado Vicente C�ndido afirmou que os trope�os come�aram j� na montagem do novo minist�rio, algo feito � revelia dos partidos aliados. "K�tia Abreu (ministra da Agricultura) foi para o minist�rio sem que houvesse conversa com o PMDB. Armando Monteiro (Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior) sem falar com o PTB. O PP foi desalojado das Cidades sem a sinaliza��o para onde iria. Tudo isso atrapalhou", disse.

Ele argumenta que o novo cen�rio deixa claro que o governo precisa escalar um nome do PMDB para o "n�cleo duro" das negocia��es com o Legislativo e conseguir assim reduzir a tens�o no ambiente pol�tico.

Ajuste

Com receio de que o isolamento seja maior, o partido quer acenar �s suas bases sindicais. Nesse sentido, a "dosagem" do aperto fiscal implementado pela presidente Dilma tamb�m entrou na mira dos petistas.

A assessoria da bancada realizou nesta semana reuni�es com os sindicalistas e os deputados j� preparam uma s�rie de emendas para serem apresentadas �s Medidas Provis�rias 664 e 665, que endurecem o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e � pens�o por morte.

As emendas v�o propor, entre outros pontos, a redu��o do tempo de car�ncia determinado pelas MPs para que o trabalhador receba o seguro-desemprego e o abono salarial, itens centrais para o movimento sindical. S� as "corre��es de distor��es" - conforme o governo chama as altera��es - nesses dois pontos devem render uma economia de R$ 16 bilh�es para os cofres p�blicos.

"Vamos retomar o debate com a pauta dos movimentos sociais e a nossa caminhada hist�rica com os aliados, como a CUT", disse o deputado D�cio Lima (SC). Vicente C�ndido alega que "o mais grave" � falta de conversa com os sindicatos. "O governo precisa controlar as contas mas n�o pode prejudicar os trabalhadores", argumentou.

"Tem essa quest�o da retirada dos direitos trabalhistas. Tudo bem que pode haver fraude, mas isso tem de ser visto do ponto de vista da investiga��o policial e n�o de forma geral. E por que vetou a corre��o da tabela do Imposto de Renda em 6,5%, punindo os que recebem sal�rios menores? Era s� criar faixas acima", acrescentou Zarattini.

"O que for (corrigir) distor��es vamos apoiar. O que puder mexer em direitos vamos questionar", resumiu o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).


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