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Estado de Minas

S�cio da Arxo declara � PF que n�o guarda dinheiro em banco, diz defesa

Durante o cumprimento das buscas e apreens�es, a PF encontrou R$ 3,2 milh�es na sede da Arxo Industrial, em Santa Catarina


postado em 09/02/2015 13:17 / atualizado em 09/02/2015 13:29

A Pol�cia Federal em Curitiba tomou nesta segunda-feira depoimento de tr�s s�cios da Arxo Industrial presos na nona fase da Opera��o Lava Jato, deflagrada na quinta-feira (5). De acordo com a defesa, um deles – Jo�o Gualberto Pereira, disse aos delegados que n�o gosta de guardar dinheiro em banco e, por isso, tinha reservas no seu escrit�rio. Durante o cumprimento das buscas e apreens�es, a PF encontrou R$ 3,2 milh�es na sede da empresa, em Santa Catarina. Os agentes tamb�m apreenderam 500 rel�gios de luxo.

"Ele [Jo�o Gualberto] disse que era uma rotina que sempre teve. N�o gostava de guardar dinheiro em banco e sempre fazia a reserva dele na pr�pria sala e, �s vezes, em casa. Os rel�gios se tratavam de uma cole��o que havia sendo feita h� dez anos. Todos os comprovantes de compra destes rel�gios v�o ser juntados ao processo", disse o advogado Charles Zimmermann.

De acordo com os investigadores, Gilson Jo�o Pereira e Jo�o Gualberto Pereira, s�cios da Arxo, e Sergio Ambrosio Mar�aneiro, diretor financeiro, pagavam propina para obter contratos com a BR Distribuidora. Todos est�o presos na Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Curitiba. Os pagamentos ocorreriam em contratos com a BR Aviation, empresa da Petrobras especializada no abastecimento de aeronaves. A Arxo vende tanques de combust�veis e caminh�es-tanque.

Segundo a defesa, em depoimento prestado aos delegados, os s�cios afirmaram que a empresa nunca pagou propina ou sonegou impostos. Os acusados tamb�m negaram envolvimento com o empres�rio M�rio Goes, apontado com intermediador de propina entre a Arxo e a Petrobras. "Nos n�o sab�amos da exist�ncia de Goes. Isso parte da den�ncia da ex-funcion�ria. Nunca conhecemos essa pessoa e n�o sabemos de quem se trata", disse o advogado.

As den�ncias contra a Arxo partiram de uma ex-funcion�ria. No dia 16 de janeiro, C�ntia Provesi Francisco procurou o Minist�rio P�blico Federal (MPF) voluntariamente para denunciar os executivos. Aos investigadores, ela relatou que a empresa pagava propina de 5% a 10% nos contratos com a BR Aviation.

M�rio Frederico Mendon�a Goes estava foragido desde quinta-feira (5), quando teve pris�o decretada, mas se entregou ontem (9) � PF em Curitiba.


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