S�o Paulo e Curitiba, 12 - O executivo Julio Gerin de Almeida Camargo classificou de "ilus�ria e absurda" a afirma��o do doleiro Alberto Youssef sobre suposto relacionamento dele com o ex-ministro Jos� Dirceu (Casa Civil). Em nota intitulada "Fato Relevante", a advogada criminal Beatriz Catta Preta, que defende Camargo na Opera��o Lava Jato, afirma que as declara��es de Youssef em dela��o premiada "s�o temer�rias porque absolutamente inver�dicas".
"N�o h� a indica��o de um elemento de prova, sequer indici�ria, acerca dos fatos mentirosos ali narrados", assinala Catta Preta. "A alus�o a um certo pen drive n�o passa de cria��o do colaborador em quest�o."
Catta Preta decidiu divulgar a nota porque, em sua avalia��o, as afirma��es do doleiro apresentam "conte�do inver�dico e afrontoso".
"O sr. Julio Gerin de Almeida Camargo �, tamb�m, colaborador da Justi�a no �mbito da mesma opera��o policial, sendo certo que j� declarou tudo o quanto tinha conhecimento acerca dos fatos investigados, inclusive sobre seu funcion�rio, sr. Franco Clemente Pinto", destaca a advogada de Julio Camargo.
Beatriz Catta Preta esclarece o detalhe do uso de um jatinho de Camargo pelo ex-ministro petista. "J� quanto � ilus�ria e absurda conclus�o de que o sr. Julio Camargo tenha uma rela��o "muito boa" com o sr. Jos� Dirceu, apenas porque este teria viajado em avi�o de sua propriedade, deve ser esclarecido que a aeronave em quest�o, qualificada como taxi a�reo, era deixada sob a administra��o da TAM, a qual tem o dever de cuidar da manuten��o, hangaragem e afretamento da mesma. Isso significa que, ao haver interessados no afretamento da aeronave, a TAM apenas pergunta ao propriet�rio se utilizar� o avi�o naquele per�odo ou n�o. A responsabilidade � inteiramente da TAM, inclusive quanto ao recebimento dos valores pelo afretamento."