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Estado de Minas

A�cio descarta pedido de ouvir Lula em CPI

Tucano disse que o PSDB vai atuar em conjunto com os partidos de oposi��o na CPI, sob a coordena��o do l�der da bancada na C�mara, Carlos Sampaio. Ele ressalvou que � preciso ter uma estrat�gia bem tra�ada


postado em 20/02/2015 15:38 / atualizado em 20/02/2015 16:00

O presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves, afirmou nesta sexta-feira que a decis�o de emiss�rios de empreiteiras envolvidas na Opera��o Lava Jato de recorrer a uma interfer�ncia pol�tica do ex-presidente Lula � tratar o Brasil como se fosse "uma republiqueta". Segundo reportagem publicada hoje pelo Estad�o, Lula e seu s�cio Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, t�m recebido emiss�rios de empreiteiros que s�o alvos da Opera��o Lava Jato desde o fim do ano passado. Eles querem a ajuda do ex-presidente para evitar o colapso econ�mico das empresas.


"Recorrerem a um ex-presidente como se o Brasil fosse uma republiqueta onde a interfer�ncia pol�tica pudesse mudar o rumo de investiga��es � desconhecer a realidade de um pa�s que, se n�o avan�ou nos seus procedimentos �ticos em raz�o do que aconteceu nos �ltimos 12 anos, felizmente avan�ou do ponto de vista da solidez das institui��es", afirmou A�cio, em entrevista coletiva no Senado.

Ao contr�rio do que defenderam esta manh� outros integrantes da oposi��o, o presidente do PSDB descartou, em um primeiro momento, um eventual pedido de ida do ex-presidente a CPI da Petrobras que ser� instalada na pr�xima semana. A�cio disse que n�o vai tomar uma "iniciativa individual" na dire��o de chamar Lula para depor na CPI, embora tenha ressaltado que a comiss�o tem de estar aberta a "todas as possibilidades".

O tucano disse que o PSDB vai atuar em conjunto com os partidos de oposi��o na CPI, sob a coordena��o do l�der da bancada na C�mara, Carlos Sampaio. Ele ressalvou que � preciso ter uma estrat�gia bem tra�ada. "Como voc�s sabem, n�s somos minoria na comiss�o e n�o temos os postos de comando, mas n�s certamente podemos, amparado, na realidade dos fatos e com a opini�o p�blica, fazer com que esta CPI efetivamente funcione", disse.

CPI

Logo ap�s a declara��o de A�cio, Carlos Sampaio explicou a t�tica da oposi��o na CPI. A inten��o � apresentar logo no in�cio dos trabalhos pedidos de quebras de sigilo banc�rio, telef�nico e fiscal e de convoca��o dos ex-ministros Jos� Dirceu e Antonio Palocci, do tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, do ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque, do ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco, entre outras pessoas. Tamb�m defendeu a cria��o de tr�s sub-relatorias - uma de Sistematiza��o, outra Operacional e uma terceira sobre o N�cleo Pol�tico - com o objetivo de aprofundar as investiga��es.

Para justificar a cria��o de sub-relatorias, o l�der do PSDB disse que as CPIs que funcionaram para valer no Congresso, como a dos Correios e a dos Sanguessugas, que investigou o mensal�o, se valeram desse expediente. Assim como A�cio, Sampaio disse que uma eventual ida do ex-presidente � comiss�o n�o est� entre as prioridades da oposi��o.

Segundo ele, ainda n�o h� uma "conex�o direta" de que ele est� interferindo politicamente no processo, uma vez que Lula negou ter recebido as empreiteiras envolvidas na Lava Jato. Foi o s�cio do ex-presidente Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, quem confirmou ao jornal as tratativas com emiss�rios de envolvidos na opera��o. "Se tivermos uma liga��o que ele (Lula) est� tentando fazer alguma conex�o pol�tica, a� � o momento para ele depor", disse.


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