Ap�s encontro com equipe econ�mica, PSD sinaliza apoio ao governo

Bras�lia - Com o objetivo de evitar derrotas na vota��o das propostas de ajuste fiscal enviadas ao Congresso, integrantes da equipe econ�mica do governo se reuniram na noite dessa ter�a-feira, 24, com representantes da c�pula do PSD em Bras�lia. A legenda prometeu apoio na vota��o das medidas.

O partido conta com 34 deputados e 4 senadores e pode ser um importante aliado na vota��o das duas medidas provis�rias que endureceram o acesso a benef�cios trabalhistas como o abono salarial e o seguro-desemprego. As mudan�as sugeridas pelo governo nas regras podem gerar uma economia de R$ 18 bilh�es. As propostas devem come�ar a ser discutidas na pr�xima semana com a instala��o das comiss�es mistas que tratar�o do tema.

Entre os presentes no jantar estava o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que chegou por das 21h30 na resid�ncia do l�der do PSD na C�mara, Rog�rio Rosso (DF), local do encontro. Al�m dos dois, participaram da reuni�o Nelson Barbosa (Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Gilberto Kassab (Cidades), Pepe Vargas (Rela��es Institucionais), Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa) e integrantes da bancada do Senado e da C�mara.

O ministro da Cidade, Gilberto Kassab, ressaltou ap�s o encontro a necessidade de tamb�m haver esclarecimentos junto � sociedade sobre os ajustes fiscais consideradas impopulares.

"Registro a minha convic��o do quanto � importante para o Brasil que esse plano seja aprovado, discutido a exaust�o no Congresso para que a sociedade possa compreend�-lo. � importante saber se comunicar com a sociedade. � um momento importante. A equipe econ�mica tamb�m sinalizou que as vozes da oposi��o se radicalizaram passando para opini�o p�blica um tempo muito distante da recupera��o do Pa�s e n�o � bem assim", afirmou o ministro.

O l�der do PSD no Senado, Omar Aziz (AM), afirmou que o partido vai apoiar a vota��o das propostas encaminhadas pelo Executivo. "O Brasil tem que voltar a crescer e para voltar a crescer precisa de credibilidade e para ter credibilidade tem que fazer o dever de casa. � preciso de sacrif�cios", disse. "Essas medidas s�o para dar credibilidade ao pa�s. N�s do PSD vamos estar apoiando e trabalhando para que a gente possa esclarecer a popula��o", acrescentou.

Na noite anterior, na segunda-feira, 23, a equipe econ�mica tratou do assunto com a c�pula do PMDB. O principal partido da base aliada apresentou condi��es para apoiar o ajuste fiscal.

Emendas

O ministro Nelson Barbosa considerou como "normal" as cerca de 600 emendas (pedido de mudan�as no texto) apresentadas pelos parlamentares �s propostas enviadas ao Congresso pelo Pal�cio do Planalto. Ele, no entanto, defendeu que sejam mantidos os textos originais.

"N�s propusemos as medidas no tamanho que achamos necess�rio. Estamos defendendo as medidas propostas, apresentando todos os argumentos e seu impacto. S�o medidas pontuais, que corrigem excessos, eliminam distor��es", disse Barbosa. "Estamos apresentando v�rios argumentos que justificam a dosagem dessas medidas e estamos confiantes que esse argumentos s�o bem recebidos e v�o viabilizar a aprova��o das medidas", acrescentou.

Segundo ele, uma rodada de conversas com a bancada do PT no Congresso tamb�m ser� realizada nos pr�ximos dias para tamb�m convencer os petistas que apresentaram emendas �s propostas.