
Bras�lia - Depois de participar de mais uma rodada de reuni�o com parlamentares da base aliada para discutir as medidas de ajuste fiscal, o ministro-chefe da Secretaria de Rela��es Institucionais, Pepe Vargas, disse na manh� desta quarta-feira que a s�rie de encontros ainda n�o marcou um processo de negocia��o de alternativas, mas que h� consenso entre os integrantes da base aliada em torno da corre��o de distor��es existentes.
"O que est� ficando bastante evidente em todas as reuni�es: h� consenso entre todos os parlamentares de que eventuais brechas na legisla��o que permitem comportamentos oportunistas t�m de ser corrigidas. H� um grande consenso", comentou Pepe Vargas, depois de participar de reuni�o com bloco de apoio ao governo no Senado.
Segundo o ministro, h� preocupa��o dos senadores em torno dos impactos das medidas que alteram benef�cios trabalhistas e previdenci�rios e a dimens�o da popula��o que ser� atingida com as mudan�as. O ministro acredita que na pr�xima semana dever�o ser instaladas as comiss�es mistas para an�lise das medidas provis�rias e a defini��o das relatorias.
"N�o estamos ainda num processo de negocia��o de alternativas, ent�o, por enquanto, s�o reuni�es que expressam preocupa��es, perguntas, questionamentos e n�o exatamente constru��o de alternativas ou sequer formata��o de propostas que cheguem ao governo para discutir uma poss�vel negocia��o", disse o ministro.
Sobre as emendas que alteram as medidas provis�rias encaminhadas pelo governo, o ministro reiterou que elas "est�o sob an�lise, mas ainda n�o h� posi��o do governo" sobre isso.
"Essas medidas que estamos discutindo n�o t�m um grande impacto no prim�rio de curto prazo, s�o medidas mais no sentido de garantir sustentabilidade ao longo do tempo desses benef�cios e garantir a sustentabilidade do FAT, do FGTS e a garantia da perman�ncia desses benef�cios", disse Pepe Vargas.
No dia 29 de dezembro, o governo federal anunciou que vai tornar mais r�gido o acesso a benef�cios trabalhistas e espera economizar cerca de R$ 18 bilh�es por ano com as altera��es nas regras para concess�o de abono salarial, seguro-desemprego, pens�o por morte e aux�lio-doen�a.