Bras�lia, 26 - O deputado Arnaldo Faria de S� (PTB-SP), que preside a sess�o de instala��o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras, negou o questionamento feito pelo PSOL sobre a perman�ncia na comiss�o de deputados que receberam doa��es de empreiteiras envolvidas na Opera��o Lava Jato. O PSOL avisou que vai recorrer da decis�o no plen�rio da Casa.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) pediu a destitui��o dos parlamentares que tenham recebido financiamento eleitoral da OAS, Camargo Corr�a, Sanko, Engevix, Galv�o Engenharia, Mendes J�nior, UTC e Toyo Setal, sob a alega��o de que a perman�ncia dos indicados levantaria suspeitas sobre a isen��o dos trabalhos. Entre os que receberam recursos das empreiteiras est�o o peemedebista Hugo Motta (PB) e o petista Luiz S�rgio (RJ), candidatos � presid�ncia da CPI e � relatoria, respectivamente. O pedido de candidatura � presid�ncia da CPI feito por Valente foi aceito e neste momento os membros votam a composi��o do comando da CPI.
Ao indeferir a quest�o de ordem de Valente sobre a destitui��o de membros da comiss�o, Faria de S� disse que os membros n�o foram autoindicados e que quem concluir que deve se colocar em suspei��o nas vota��es da CPI, deve se declarar impedido.
Durante as discuss�es, o l�der do PSOL, deputado Chico Alencar (RJ), ainda insistiu na tese da destitui��o dos financiados pelas empreiteiras citadas na Opera��o da Pol�cia Federal. "Quem contrata a orquestra, escolhe a trilha sonora", comparou. O l�der do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), disse que repudiava a tentativa de criminaliza��o de doa��es legais.
O deputado Silvio Costa (PSC-PE) disse que a CPI j� come�a com a oposi��o sofrendo de "PTfobia". "Eles n�o aguentam escutar o nome PT", afirmou.