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Estado de Minas

Planalto teme deteriora��o das rela��es no Congresso

A avalia��o tem a ver com repercuss�o da lista do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, entre ao STF para investigar 54 suspeitos de envolvimento, entre eles pol�ticos, na Opera��o Lava-Jato


postado em 04/03/2015 09:19 / atualizado em 04/03/2015 09:29

Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff est� preocupada com o agravamento das retalia��es no Congresso ap�s a apresenta��o da lista da Procuradoria-Geral da Rep�blica. O temor � que os presidentes da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), n�o apenas culpem o governo por estarem citados na lista como inviabilizem qualquer vota��o de interesse do Executivo, criando um clima de instabilidade pol�tica. Nesta quarta-feira,4, a presidente se re�ne com l�deres do Senado e da C�mara a fim de acalmar os �nimos.

A avalia��o interna no Planalto � a de que Cunha pode agir como Renan - que j� retaliou o governo ontem - e interpretar que foi inclu�do "na marra" na lista dos suspeitos da Opera��o Lava Jato, numa "manobra" arquitetada pela Pol�cia Federal para neutralizar o seu poder de fogo na C�mara. Na tentativa de se contrapor ao efeito bumerangue, Dilma planeja fortalecer o PMDB, abrindo mais espa�o para o partido no primeiro e no segundo escal�es da equipe. O problema � que uma das vagas que poderiam ser dadas a Cunha � justamente o Minist�rio do Turismo, ocupado por Vin�cius Lages, afilhado de Renan.

Ajuste

Dilma tamb�m far� concess�es em projetos a fim de evitar novas derrotas que comprometam seu ajuste fiscal. J� aceita afrouxar prazos estabelecidos em duas Medidas Provis�rias editadas em dezembro - a 664 e a 665 - que integram seu plano de ajuste. O Planalto aceita diminuir, por exemplo, a car�ncia para o pagamento do seguro-desemprego.

O modelo antigo estabelecia car�ncia de um semestre, mas o texto do Executivo altera para 18 meses na primeira solicita��o, 12 meses na segunda e seis meses a partir da terceira e � justamente esse novo prazo que ser� flexibilizado para obter aprova��o do Legislativo. O governo tamb�m deve concordar em flexibilizar a car�ncia para o recebimento de pens�o por morte. Antes da medida provis�ria, n�o havia car�ncia para esse tipo de benef�cio. Agora, o pagamento depende de um per�odo de car�ncia de no m�nimo 24 contribui��es mensais.


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