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Estado de Minas

Pepe Vargas chega ao gabinete de Renan com "proposta de paz" de Dilma


postado em 04/03/2015 17:25

Bras�lia, 04 - O ministro das Rela��es Institucionais, Pepe Vargas, chegou ao gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tarde desta quarta-feira, 4, com uma "proposta de paz" da presidente Dilma Rousseff. Na noite da ter�a-feira, 3, Renan devolveu ao Planalto a Medida Provis�ria do ajuste fiscal que recua na desonera��o da folha de pagamentos para diversos setores da economia.

Renan est� inconformado com o vazamento da not�cia de que consta da lista de pol�ticos que ser�o investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com irregularidades na Petrobras. Entrou em crise com o Planalto ap�s n�o ver interesses atendidos, como a manuten��o de um indicado no comando da Transpetro e a falta de apoio financeiro ao governo de Alagoas, governado por seu filho, Renan Filho.

Encaminhada ao Congresso na sexta-feira, 27, a MP reduz o benef�cio fiscal de desonera��o da folha de pagamentos e integra as medidas tomadas pelo governo na tentativa de equilibrar as contas da Uni�o num cen�rio de decl�nio na �rea econ�mica.

'Cordialidade'

A presidente Dilma Rousseff fez duas tentativas antes de conseguir conversar, por telefone, no final da noite de ontem, com o presidente do Senado. S� teve sucesso depois de telefonar para um l�der pr�ximo ao senador que passou o telefone para Renan Calheiros.

Conforme a reportagem apurou, a conversa foi cordial. Renan explicou para a presidente que a decis�o do Senado de devolver ao governo a Medida Provis�ria que reduz benef�cios fiscais � empresas teve como prop�sito fortalecer as institui��es. Conforme relatos, Renan justificou � presidente que seria inconstitucional dar urg�ncia a uma medida que trata de altera��o de imposto.

Apesar do tom da conversa, no Congresso a expectativa � que todos os projetos de interesse do governo sejam derrubados. Renan j� teria avisado a interlocutores das centrais sindicais que no caso das medidas provis�rias que tratam dos direitos trabalhistas, ele ir� criar uma comiss�o para analis�-la j� com ordem para que sejam rejeitadas.

Outros cortes

Pepe Vargas disse nesta tarde que o governo far� corte de "outros gastos" se o Congresso n�o aprovar medidas de ajuste fiscal propostas originalmente pelo Pal�cio do Planalto. Pepe afirmou que "n�o h� risco" de que a meta de super�vit prim�rio de 1,2% do PIB n�o seja cumprida.

"Se eventualmente o Congresso Nacional fizer algum ajuste nas medidas que encaminhamos, alguma emenda, num processo de negocia��o que n�o � exatamente aquilo que o governo encaminhou na proposta original, isso obviamente ser� ajustado no corte de outros gastos", disse o ministro, sem detalhar quais seriam esses cortes. "N�o h� risco nenhum do governo n�o cumprir o prim�rio de 1,2%, nenhum", refor�ou.

O ministro lembrou que a parte principal do ajuste fiscal j� est� sendo feita. "O Congresso j� nos deu autoriza��o para enquanto n�o � votada a lei or�ament�ria, podermos utilizar 1/12, n�s estamos utilizando 1/18, estamos fazendo una economia de 33% superior � autoriza��o que a gente tem", explicou. Segundo ele, as medidas provis�rias que trazem ajuste fiscal s�o mais importantes no longo prazo, j� que fazem corre��es em benef�cios de trabalhadores.

Pepe disse ainda que se o Congresso tivesse votado vetos presidenciais na noite de ontem (a sess�o foi cancelada), o governo teria condi��o de manter os vetos. "Temos convic��o disso".


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