Curitiba - O engenheiro Shinko Nakandakari, o primeiro dos 11 supostos operadores de propina na Diretoria de Servi�os da Petrobras a fazer acordo de dela��o premiada, confirmou na Justi�a Federal a quinta-feira, 5, que pagou propina 'em dinheiro vivo' ao ex-diretor da estatal Renato Duque.
Shinko dep�s em audi�ncia do juiz S�rgio Moro, que conduz todas as a��es da Opera��o Lava Jato, em Curitiba.
H� duas semanas, Shinko fez seu primeiro depoimento em regime de dela��o premiada e revelou ter pago propina "em esp�cie" para Duque, que foi diretor de Servi�os da Petrobras por indica��o do PT.
Duque chegou a ser preso em novembro pela Opera��o Ju�zo Final, s�tima fase da Lava Jato que mirou o bra�o empresarial do esquema de corrup��o na estatal petrol�fera. Dias depois, no entanto, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o ex-diretor.
No depoimento desta quinta-feira, 5, na Justi�a Federal, Shinko confirmou a propina para o indicado do PT.
Duque nega ter recebido propinas. Reiteradamente, o ex-diretor tem declarado que n�o participou de nenhum esquema de corrup��o na Petrobras.
O advogado Rog�rio Tafarello, que defende Shinko, afirmou que seu cliente "foi fiel � realidade dos fatos sobre os quais foi indagado, conforme lhe imp�em a lei e o termo de colabora��o, da mesma forma como j� o fora nos depoimentos prestados ao Minist�rio P�blicos".