(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Lindbergh afirma que s� recebeu doa��es legais


postado em 07/03/2015 18:31 / atualizado em 07/03/2015 18:56

Rio - Acusado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de ter recebido R$ 2 milh�es de origem ilegal durante sua campanha para o Senado, em 2010, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ser� alvo de investiga��o autorizada ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Neste s�bado, 7, em seu escrit�rio no centro do Rio, ele recebeu a imprensa, negou irregularidades e afirmou que quer esclarecer logo o caso.

Segundo Paulo Roberto Costa, o dinheiro teria sido entregue a Lindbergh pelo doleiro Alberto Youssef. Mas, segundo Lindbergh, em depoimento � Pol�cia Federal o doleiro negou ter intermediado a entrega desse dinheiro. "Paulo Roberto diz que ajudou na minha campanha (de 2010) com R$ 2 milh�es e que quem deu o dinheiro foi Youssef. Youssef diz que nunca me viu e nunca doou dinheiro para mim, e que Paulo Roberto n�o pediu a ele", afirma o senador.

"O que est�o querendo nesse processo � criminalizar doa��o eleitoral legal. Nesse processo tem gente envolvida em corrup��o na Petrobras, gente que recebia propina semanal, recebia dinheiro na conta, inclusive em conta no exterior, e tem um caso de doa��o eleitoral legal, que � o meu caso", diz Lindbergh.

"Essas empresas que est�o (sendo investigadas) na Lava Jato s�o respons�veis por 60% das doa��es em todas as campanhas eleitorais, no Brasil inteiro. O argumento que est� indo contra a gente agora � o seguinte: `Se voc� recebeu (dinheiro ilegal), voc� tinha que saber'. Mas n�s n�o t�nhamos que saber, pois essas empresas s�o empresas grandes, respeitadas, n�o podia imaginar que do outro lado houvesse il�cito. Se eu tivesse recebido do Youssef seria diferente, mas n�o foi isso".

Em 2014, quando foi candidato a governador, Lindbergh teve o aux�lio de Paulo Roberto Costa. "Ele participou da discuss�o do programa de governo, e n�s tivemos uma reuni�o sobre como procurar algumas empresas para ajudar. A quest�o era: `Voc� pode nos ajudar em doa��es legais?'. O pr�prio Paulo Roberto diz que essas doa��es (de 2014) foram legais, n�o h� nenhum il�cito a�", diz Lindbergh.

O senador pretende ir a Bras�lia para tentar acelerar a investiga��o. "Quero que me investiguem r�pido, quero prestar depoimento, quero esclarecer tudo". Lindbergh n�o quis comentar as investiga��es sobre outros envolvidos na Opera��o Lava Jato. "Minha preocupa��o � me defender, me explicar", afirmou.

Assessores afirmam que Lindbergh considera sua situa��o diferente daquela do tamb�m senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL), outro que ser� investigado. O impeachment de Collor, em 1992, foi defendido por Lindbergh, ent�o presidente da Uni�o Nacional dos Estudantes (UNE), que liderou manifesta��es p�blicas. Agora ambos s�o alvo de investiga��es decorrentes da mesma opera��o da Pol�cia Federal. "A acusa��o contra Collor � diferente, mais grave", diz um assessor. Collor nega irregularidades.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)