A presidente Dilma Rousseff foi recebida com vaias ao chegar no final da manh� desta ter�a-feira, ao parque de exposi��es do Anhembi, na capital paulista. As vaias teriam partido dos expositores do 21º Sal�o Internacional da Constru��o e foram ouvidas no momento em que a presidente desceu do carro que a conduziu at� o local.
J� no evento, a presidente Dilma Rousseff discursou e minimizou os efeitos da crise econ�mica dizendo que o pa�s passa “por um momento dif�cil", mas, segundo ela, “nem de longe estamos vivendo uma crise das dimens�es que alguns dizem”. No entanto, Dilma pediu para que os empres�rios da constru��o civil colaborem para que o pa�s volte a crescer e tenha uma economia mais robusta, afirmando que o setor exerce papel fundamental para isso.
Ainda durante sua fala, a presidente destacou que os fundamentos da economia brasileira “s�o s�lidos”. Ela afirmou que as medidas de arrocho anunciadas pela equipe econ�mica tem o objetivo de assegurar a corre��o de rumo para qie o pa�s volte a ter resultados positivos. “Essas corre��es e ajustes t�m prop�sitos muito claros: refor�am os fundamentos econ�micos do pa�s e constroem novas condi��es”.
Para ela, o ac�mulo de medidas impopulares no come�o do segundo mandato ocorre porque o governo segurou ao m�ximo os efeitos. “Absorvemos a carga negativa que come�a em 2009 e vai at� 2014. Conseguimos segurar, tanto � que tivemos um crescimento extraordin�rio”, afirmou. Pedindo compreens�o, Dilma disse que n�o pretende voltar ao patamar de crescimento anterior, mas avan�ar. "N�o estamos tomando essas medidas para voltar ao passado, mas para sermos melhores do que j� somos", disse.
A presidente encerrou o discurso convocando os empres�rios para serem mais otimistas. “Por isso, n�o deixem que incertezas conjunturais determinem sua vis�o de futuro do Brasil”, disse.
Com Ag�ncia Estado