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Estado de Minas

Pimentel diz que gest�o tucana em MG 'deixou problemas graves de gest�o'


postado em 10/03/2015 16:19 / atualizado em 10/03/2015 16:25

Belo Horizonte, 10 - O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), admitiu que a situa��o do Estado n�o "est� f�cil" e que, al�m de problemas financeiros, h� empecilhos em gest�o, que ele atribui � heran�a dos 12 anos de PSDB � frente do governo mineiro. "Assumimos o governo mineiro h� pouco mais de dois meses. O quadro n�o � de facilidade, de fato, mas n�o � s� em quest�o financeira. O Estado tem problemas muito graves de gest�o, que vamos tentar equacionar", disse, em pronunciamento na posse da nova diretoria da Associa��o dos Munic�pios da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel), no Pal�cio Tiradentes, na Cidade Administrativa.

Segundo ele, se houver transpar�ncia, o cidad�o mineiro ter� compreens�o desta fase dif�cil do governo. "Tenho absolutamente certeza de que tudo isso, devidamente mostrado para o cidad�o com transpar�ncia, com sinceridade, encontra compreens�o da cidadania. O governante quando fala para o povo, tem que ser mais o sincero poss�vel, tem que mostrar toda a realidade do Estado ou do munic�pio", declarou, falando que a rela��o entre as tr�s esferas da Rep�blica (Uni�o, Estado e munic�pios) tamb�m devem ser de transpar�ncia.

O relat�rio de gest�o fiscal publicado no final de janeiro no Di�rio Oficial do Estado mostrou um d�ficit de R$ 2,16 bilh�es, proveniente de despesas de R$ 75,512 bilh�es e uma arrecada��o de R$ 2,16 bilh�es. As contas, por�m, ser�o detalhadas ap�s auditoria pedida pelo novo governo do Estado a serem informadas no final do m�s - fala-se em d�vidas superiores em R$ 1 bilh�o e "erros" administrativos que viriam desde a �poca da gest�o de A�cio Neves (PSDB) no governo mineiro. Pimentel n�o quis falar com a imprensa ap�s o evento desta manh�. � tarde, o governador participa da abertura da 15ª edi��o da Feira de Cal�ados de Nova Serrana (Fenova), no oeste do Estado.

Reivindica��es e crise h�drica

Conforme o novo presidente da Granbel e prefeito de Vespasiano, Carlos Murta (PMDB), mais do que paci�ncia, o momento � de ter toler�ncia com os ajustes no governo estadual. "Estamos alertando o governo do Estado dos dramas que as 34 cidades da regi�o metropolitana de Belo Horizonte vivem, mas temos que buscar solu��es conjuntas", disse, em r�pida conversa com jornalistas ap�s o evento. Das dificuldades, al�m da falta de recursos, Murta citou problemas em seguran�a p�blica, transporte coletivo e sa�de.

Com rela��o � crise h�drica, Murta informou que os prefeitos da regi�o metropolitana est�o fazendo campanha de economia de �gua h� mais de 15 dias e falando sobre o melhor aproveitamento dos po�os artesianos que n�o estavam sendo mais utilizados. "Vamos ter que conviver com esse problema. Vai haver racionamento, sobretaxa e estamos orientando o cidad�o para essa nova realidade", declarou o pol�tico, que foi um apoiador de Pimentel em sua campanha para o Pal�cio Tiradentes.

Ontem, o Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam) apresentou ao grupo que cuida da crise h�drica no Estado um documento em que constata oficialmente a situa��o de escassez da mat�ria-prima na regi�o metropolitana. O documento � condi��o legal para que a Companhia de �gua e Saneamento de Minas Gerais (Copasa) possa elaborar uma proposta de racionamento ou sobretaxa para quem consumir acima de uma m�dia estipulada pelo governo.

O secret�rio de Estado de Planejamento e Gest�o, Helv�cio Magalh�es, espera que em meados de abril a Copasa apresente � Ag�ncia Reguladora de Servi�os de Abastecimento de �gua e de Esgotamento Sanit�rio do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) um modelo de racionamento.


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