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Estado de Minas

'Voc� vai cair', diz manifestante a Pez�o ap�s inaugura��o de barca


postado em 11/03/2015 17:31

Rio, 11 - Depois da fazer a travessia entre Niter�i e Rio na nova barca comprada pelo Estado, conversar com passageiros e dar R$ 20 a calouros de odontologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), o governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB) ouviu hostilidades de dois manifestantes que o aguardavam na Pra�a 15. "Voc� vai cair", gritou um deles, que n�o se identificou. "Beleza", disse Pez�o, enquanto caminhava at� a Assembleia Legislativa, de onde seguiu para o Pal�cio Guanabara, sede do governo.

Os dois homens foram atr�s de Pez�o e sua comitiva, em sil�ncio. "Fora Pez�o, v� com Paes e leve o Lula Dilma vez", dizia o trocadilho pintado em papel�o e exibido ao governador. Outro cartaz tinha a inscri��o: "Corrup��o, o maior vandalismo". Os manifestantes n�o quiseram falar com a reportagem. "N�o dou entrevista, porque voc�s editam muito o que as pessoas falam, n�o sei se voc�s s�o verdadeiros ou n�o", argumentou um deles.

Na barca P�o de A��car, fabricada na China e comprada por R$ 32 milh�es, Pez�o foi bem recebido. Perguntou a passageiros se estavam satisfeitos com poltronas mais confort�veis e ar condicionado e, ao passar pelos novos universit�rios, pintados e fantasiados, quis saber que curso iniciavam. A seguir, tirou uma nota de R$ 20 da carteira e entregou a Ramon Cruz, de 18 anos, morador de S�o Gon�alo (regi�o metropolitana).

Na primeira agenda, visita ao estaleiro Eisa, em Niter�i, Pez�o mais uma vez negou ter recebido dinheiro de caixa 2, oriundo do esquema de corrup��o na Petrobr�s, como acusa o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. O governador reclamou por n�o ter sido ouvido nas investiga��es.

Em dela��o premiada, Costa disse que arrecadou R$ 30 milh�es de firmas do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj) para o caixa 2 da campanha � reelei��o do ent�o governador S�rgio Cabral (PMDB), em 2010, quando Pez�o era vice. O delator disse ter acertado o pagamento em reuni�o com Cabral, Pez�o e o ent�o secret�rio da Casa Civil, Regis Fichtner. Eles negam a acusa��o.

Pez�o afirmou que a dela��o premiada � recurso importante para investiga��es criminais, mas cobrou "mais apura��o". "Acho que deviam ser feitas acarea��es (...) R$ 30 milh�es � o custo de uma campanha, n�o cai do c�u. Precisa ter mais cuidado. Uma pessoa em dela��o premiada quer se livrar logo dos problemas e sai jogando as coisas no ar. Tem que ter mais cuidado e mais apura��o. Eu me coloquei desde o primeiro momento � disposi��o para qualquer esclarecimento."

"Eu envergo, mas n�o quebro", disse Pez�o ao chegar ao estaleiro. "Falar de ajuda de campanha para o governador S�rgio Cabral no caixa 2 � jogar muito no ar (...) At� hoje n�o chegou nada oficial para mim e essa conversa eu n�o tive. Ora falam que ser� (aberta uma) sindic�ncia, ora que ser� inqu�rito. As pessoas que conhecem minha vida sabem que eu n�o iria participar de um assunto desses", afirmou o governador.


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