A Central �nica dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) vai realizar nesta sexta-feira (13), em parceria com entidades sindicais e movimentos sociais, um ato contra a proposta de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em defesa da Petrobras e dos direitos da classe trabalhadora e tamb�m pela reforma pol�tica. A presidente da central no estado, Beatriz Cerqueira, disse que o objetivo n�o � concorrer com a manifesta��o a favor do afastamento da presidente, marcada para domingo. Segundo ela, a mobiliza��o come�ou a ser articulada no final do ano passado. Beatriz nega que tenha sido feito qualquer pedido do governo para que o ato fosse cancelado. “Essa � uma pauta dos movimentos sindicais e sociais, e n�o um ato de governo, mas evidentemente que n�o somos a favor de qualquer tipo de golpe contra a democracia”.
REVOGA��O Segundo o diretor de comunica��o do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindpetro-MG), Felipe Pinheiro, uma das pautas do evento � a revoga��o imediata pela presidente das medidas provis�rias 664 e 665, publicadas no fim do ano passado, que tornam mais rigorosas as regras para o acessoauma s�rie de benef�cios
previdenci�rios, entre eles o seguro-desemprego e a pens�o por morte. “N�o aceitamos que o governo fa�a ajustes �s custas do direito do trabalhador, mas tamb�m n�o aceitamos essa tentativa da oposi��o de fragilizar a Petrobras para
for�ar a privatiza��o e nem o desrespeito ao processo democr�tico, por meio do qual a presidente foi reeleita”. Segundo ele, os atos em todo o pa�s e tamb�m no estado v�o defender a aprova��o da reforma politica com participa��o popular, ue vem sendo defendida por �rias entidades da sociedade ivil e que prega, entre outras oisas, o fim do financiamento privado das campanhas pol�ticas. N�o vamos aceitar que ma briguinha pol�tica de uma parcela derrotada nas elei��es ente virar o jogo no tapet�o. Mas tamb�m n�o vamos aceitar que as promessas de campanha e uma candidata que a gente apoiou sejam descumpridas m nome de um ajuste fiscal feito �s custas do direito do trabalhador”, disse Pinheiro.