Belo Horizonte, 13 - A manifesta��o em defesa da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores e da reforma pol�tica, capitaneada pela Central �nica dos Trabalhadores (CUT) na capital mineira terminou por volta das 18h45 sem tumultos. Conforme c�lculos da pol�cia militar de Minas Gerais, o ato reuniu entre 1,5 mil a 2 mil pessoas. J� pelo levantamento da CUT havia 10 mil pessoas. Ainda h� militantes ao redor da Pra�a Sete, local de enceramento da manifesta��o, mas aos poucos eles tamb�m est�o se retirando.
De acordo com a presidente da CUT-MG e coordenadora do Sindi-UTE (Sindicato �nico dos Trabalhadores da Educa��o em Minas Gerais), Beatriz Cerqueira, o ato n�o foi em defesa da presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff, j� que n�o � papel da CUT, mas sim de defender as pautas do trabalhador, como a defesa de seus direitos, al�m da reforma pol�tica e da Petrobras. "N�s somos contras os ajustes fiscais que foram feitos, porque quem est� pagando � o trabalhador. A Petrobras � uma empresa p�blica que precisa voltar a funcionar, a investir", disse. Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Marcelino da Rocha, o ato tamb�m foi em defesa dos resultados das elei��es e das medidas positivas para o crescimento do Pa�s.
Beatriz ainda fez uma cr�tica ao governo do Estado, de Fernando Pimentel (PT). "O governo tem que ser mais �gil, olhar mais para as quest�es sociais. Na educa��o tem que fazer um planejamento melhor", declarou. Sobre o ato marcado para domingo, �s 9h30, na pra�a da Liberdade contra o governo Dilma e pr�-impeachment, Beatriz acha que � um desrespeito ao consenso democr�tico. A CUT e a CTB e outras entidades sindicais n�o comparecer�o � manifesta��o.
Apesar das cr�ticas ao governo Dilma e da afirma��o de que n�o foi um ato em prol da presidente, havia faixas com nome da petista e gritos de guerra "ol�, ol�, ol�, ol�, Dilma! Dilma!" e de "n�o vai ter golpe". No caminho da pra�a Afonso Arinos, onde foi a concentra��o, at� a pra�a Sete, os militantes cantaram "Pra n�o dizer que n�o falei das Flores", de Geraldo Vandr�, e "Que Pa�s � Este?", da Legi�o Urbana. Quando passaram na frente da prefeitura de Belo Horizonte, gritaram, puxados pela lideran�a da juventude: "Lacerda, seu governo � uma m...", referindo-se ao prefeito M�rcio Lacerda (PSB). Participaram do ato o deputado estadual Rog�rio Correa (PT) e Nilm�rio Miranda, secret�rio de Direitos Humanos, pasta rec�m-criada por Pimentel.