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Estado de Minas

Cunha diz que vai arquivar pedidos de impeachment contra Dilma


postado em 16/03/2015 13:31 / atualizado em 16/03/2015 13:36

S�o Paulo - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), indicou nesta segunda-feira, 16, que vai arquivar os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que chegarem � Casa. Cunha, que � o terceiro na linha de sucess�o da Presid�ncia, disse que n�o leu o pedido do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), mas acredita que o impeachment "n�o � a solu��o". Ele ainda disse que o impedimento da presidente � uma situa��o que "beira o ilegal e o inconstitucional".

"Efetivamente, da nossa parte, n�o tem guarida para poder dar seguimento at� porque entendemos que esta n�o � a solu��o. Entendemos que temos um governo que foi legitimamente eleito e que, se aqueles que votaram neste governo se arrependeram de terem votado, isso faz parte do processo pol�tico. E n�o � dessa forma que vai resolver", argumentou o peemedebista, ap�s participar de um encontro na Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo.

"Temos que debater, sim, o que aconteceu nas ruas ontem, temos que buscar formas que ajudem o governo a se encontrar com aquilo que a sociedade deseja ver. Mas n�o a partir de situa��es que cheiram e beiram o ilegal e o inconstitucional", completou.

Em seguida, o presidente da C�mara passou a fazer cr�ticas ao governo e aos ministros Jos� Eduardo Cardozo, da Justi�a, e Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presid�ncia, escalados para defender o governo no in�cio da noite desse domingo, 15. Cunha disse que a fala dos ministros n�o refletiu o clima das ruas e chamou a participa��o dos dois de "desastre". "N�o vi ningu�m nas ruas pedir reforma pol�tica, vi pedir reforma de governo", disse Cunha. "N�o vi ningu�m nas ruas dizendo que o financiamento empresarial � o problema".

Sobre a proposta apresentada pelos ministros de um pacote anticorrup��o, Cunha ironizou dizendo que h� dois anos escuta o governo dizer que vai mandar as medidas para o Congresso. "Qualquer proposta que mandarem eu coloco em vota��o imediatamente", disse.


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