Correligion�rios de Cid Gomes s�o retirados do plen�rio da C�mara

Bras�lia, 18 - A sess�o da Comiss�o Geral da C�mara dos Deputados desta tarde, com a presen�a do ministro da Educa��o, Cid Gomes, transformou-se em um intenso bate-boca. Sob esse "clima pesado", correligion�rios do ex-governador do Cear� que acompanhavam a sess�o foram retirados da galeria, a pedido do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com isso, acompanham Cid no plen�rio o governador do Cear�, Camilo Santana, e os prefeitos de Fortaleza, Cl�udio Roberto, e de Sobral, Veveu Arruda.

Cid, que sugeriu aos parlamentares governistas mudarem para a oposi��o e "largarem o osso", agora ouve calado uma sequ�ncia de l�deres partid�rios pedindo sua sa�da do minist�rio.

O ponto alto das discuss�es foi quando o ministro disse que preferia ser chamado de mal-educado do que, apontando ao presidente da Casa, de achacador. "Terei e sempre tive profundo respeito pelo Parlamento, mas isso n�o quer dizer que concorde com a postura de alguns, de v�rios, de muitos, mesmo estando no governo tendo uma postura de oportunismo", acusou.

A maioria dos l�deres subiu � tribuna pedindo a sa�da de Cid da pasta alegando que, ao dizer que h� 400 achacadores na C�mara, ele perdeu a condi��o de permanecer no cargo.

O l�der do PSC, Andr� Moura (SE), lembrou que quando foi governador, Cid levou a sogra para viajar � Europa em jato fretado pelo governo cearense, que pagou R$ 650 mil em um show para inaugura��o de um hospital em Sobral, sua terra natal, e o chamou de "achacador do Estado do Cear�". "Vi que Vossa Excel�ncia � f� de Ivete Sangalo", ironizou Moura. "O senhor me respeite", esbravejou Cid. Coube ao l�der do PROS, Domingos Neto (CE), sair em defesa do ministro.