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Estado de Minas

Repasse de operador foi por consultoria, diz Dirceu


postado em 21/03/2015 09:19 / atualizado em 21/03/2015 13:11

Curitiba - O total de R$ 1,4 milh�o que a JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro Jos� Dirceu, recebeu da Jamp Engenheiros Associados, em 2011 e 2012, foi referente a servi�os de consultoria prestados � empreiteira Engevix Engenharia, em Cuba e no Peru. � o que afirmou ontem o ex-ministro, por meio de nota oficial.

“A JD Assessoria e Consultoria assinou o contrato com a Jamp em mar�o de 2011 tamb�m com o objetivo de prospectar neg�cios no exterior para a Engevix”, afirma a nota.

A Jamp pertence a Milton Pascowitch, acusado de operar propina para a Engevix na Diretoria de Servi�os da Petrobr�s, cota do PT no esquema de corrup��o na estatal. Para a Opera��o Lava Jato, a contrata��o e os pagamentos s�o suspeitos.

Na quarta-feira, em depoimento � Justi�a Federal, o vice-presidente da Engevix, G�rson de Mello Almada - preso desde 14 de novembro de 2014 - confirmou que contratou os servi�os da JD, de Dirceu, para “lobby internacional”, Cuba e Peru. Negou que a consultoria fosse algum tipo de propina.

Afirmou tamb�m que fez pagamentos Pascowitch, um lobista com capacidade para “abrir portas” na Petrobr�s via seus contatos pol�ticos do PT. O empreiteiro citou o tesoureiro do partido, Jo�o Vaccari Neto, e o pr�prio Dirceu como contatos.

“O empres�rio Milton Pascowitch, s�cio da Jamp, trabalhou por 17 anos na Engevix. A JD manteve o trabalho de consultoria para a construtora por meio da empresa de Pascowicth”, informou a nota do ex-ministro da Casa Civil, que passou a ser consultor ap�s se ver envolvido no esc�ndalo do mensal�o, caso no qual foi condenado e est�, no momento, cumprindo pena em regime aberto.

Pagamentos
Quebra de sigilo fiscal da JD mostrou que a Engevix pagou R$ 1,1 milh�o, entre 2008 e 2011, para a JD, de forma mensal, com valores variando de R$ 20 mil a R$ 50 mil.

Investigadores da Lava-Jato e o juiz federal S�rgio Moro consideraram “estranho” o fato de os pagamentos estarem amparados por contrato de seis meses, assinado em novembro de 2010, posterior aos primeiros dep�sitos. O documento contratual entregue pela pr�pria defesa do ex-ministro registra ainda valor de R$ 300 mil.

Com a nova informa��o de que os servi�os para a Engevix inclu�ram pagamentos da Jamp, os investigadores da Lava Jato consideram que a JD conseguiu R$ 2,5 milh�es da empreiteira, pelo lobby que sequer apresentou resultados, segundo afirma o s�cio da empreiteira.

A Lava Jato suspeita que as consultorias de Dirceu podem ter sido usadas para ocultar pagamentos de propina. “As hist�rias, entre si, elas s�o conflituosas. A Engemix n�o admite que conhecia a rela��o da Jamp com a JD. Isso est� no depoimento do (G�rson de Mello) Almada”, afirmou o procurador Carlos Fernando Lima, um dos coordenadores da for�a-tarefa da Lava Jato.

Para a Justi�a Federal, a defesa do ex-ministro entregou c�pias do contrato assinado entre a Jamp e a JD e as notas fiscais com pagamentos, que foram mensais no per�odo de dois anos.

“O que temos � uma s�rie de justificativas, para um relacionamento, que n�o batem. Cada vez que eles justificam, depois os fatos mostram o contr�rio. Um fala uma coisa, depois vem outro e fala outra coisa”, afirmou Carlos Lima.

“A JD Assessoria e Consultoria assinou o contrato com a Jamp em mar�o de 2011 tamb�m com o objetivo de prospectar neg�cios no exterior para a Engevix. O empres�rio Milton Pascowitch, s�cio da Jamp, trabalhou por 17 anos na Engevix. A JD manteve o trabalho de consultoria para a construtora por meio da empresa de Pascowitch. O valor do contrato era de R$ 1,5 milh�o. A JD seguiu atuando nos mercados de interesse do cliente na Am�rica Latina, sobretudo Peru e Cuba, conforme confirmam os executivos da Engevix”, di a �ntegra da nota de Dirceu.  

 


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