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Estado de Minas

Investiga��es avan�am sobre o segundo escal�o da Petrobras


postado em 23/03/2015 21:31

Rio, 23 - As investiga��es sobre a exist�ncia de um suposto esquema de corrup��o na Petrobras avan�am sobre o segundo escal�o da empresa. Ex-parceiro do delator da Opera��o Lava Jato Paulo Roberto Costa na �rea de Abastecimento da companhia, Djalma Rodrigues foi afastado na �ltima sexta-feira, 20, da ger�ncia geral de Participa��es Petroqu�micas da empresa.

Em 2005, o executivo chegou a ser indicado pelo PP para assumir a diretoria "que fura po�o", segundo palavras do ent�o presidente da C�mara dos Deputados, Severino Cavalcanti, que almejava para a cota do partido o comando da diretoria de Explora��o e Produ��o (E&P). O setor concentra o maior or�amento da estatal.

A sa�da de Rodrigues � a segunda baixa no corpo gerencial desde que Aldemir Bendine assumiu a presid�ncia da Petrobr�s, h� 45 dias, no dia 9 de fevereiro. O primeiro corte aconteceu na �ltima quinta-feira, 19, quando Wilson Santarosa, ligado ao PT, foi destitu�do do cargo de gerente executivo da Comunica��o Institucional da empresa.

No dia seguinte, foi a vez da estatal afastar o afilhado pol�tico do mesmo partido que o do delator da Lava Jato, o PP. Rodrigues e Costa trabalharam juntos at� 2000 na extinta Gaspetro, que cuidava dos neg�cios de g�s da estatal, e na TBG, empresa respons�vel pelo transporte de g�s natural boliviano at� o Brasil. Na �poca, Costa era subordinado a Rodrigues. A situa��o se inverteu em 2003, quando Costa assumiu a diretoria de Abastecimento da petroleira e Rodrigues passou a ser chefiado por ele.

J� em 2005, a indica��o de Rodrigues ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para a diretoria de E&P foi motivo de esc�ndalo na imprensa. Cavalcanti veio a p�blico dizer que almejava a diretoria da estatal "que fura po�o e acha petr�leo", que responde por cerca de 70% do investimento total da petroleira.

As inten��es do ent�o presidente da C�mara foram frustradas pela presidente Dilma Rousseff, que, naquele ano, era ministra de Minas e Energia e optou por manter no cargo Guilherme Estrella, ligado ao PT. Em compensa��o, foi dada a Rodrigues a diretoria de Novos Neg�cios da Petroquisa, comandada por Gra�a Foster, que, sete anos depois, ocuparia a presid�ncia da Petrobr�s por indica��o da presidente Dilma.

Na �poca, Rodrigues negou qualquer rela��o pol�tica com Cavalcanti, afastado do Congresso ap�s ser acusado de participa��o em um esquema de corrup��o, o mensalinho, na C�mara. Na �poca, o ex-gerente da Petrobr�s, afirmou que o ex-parlamentar o procurou apenas por terem nascido no mesmo estado.

Procurada, a Petrobras informou apenas que "fun��es gerenciais n�o s�o permanentes, sendo, portanto, de livre nomea��o a qualquer momento".


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