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Estado de Minas

Senado come�a investiga��o do HSBC com 130 correntistas

A comiss�o ter� 180 dias para tentar avan�ar na apura��o de eventual sonega��o fiscal praticada pelos correntistas brasileiros com suporte do banco


postado em 25/03/2015 09:19 / atualizado em 25/03/2015 09:27

Bras�lia - A CPI do HSBC instalada nessa ter�a-feira, 24, no Senado ter� como ponto de partida a investiga��o de cerca de 130 pessoas que constam na lista de correntistas "secretos" de uma ag�ncia do banco em Genebra, compilada por um ex-funcion�rio e revelada por um cons�rcio internacional de jornalistas.

A comiss�o ter� 180 dias para tentar avan�ar na apura��o de eventual sonega��o fiscal praticada pelos correntistas brasileiros com suporte do banco. H� suspeita de que mais de U$ 100 bilh�es foram ocultados de �rg�os fiscais de mais de 100 pa�ses.

Entre os correntistas h� cerca de 8 mil brasileiros, que tinham, numa estimativa preliminar, mais de R$ 7 bilh�es ocultados do Fisco.

"Vamos come�ar os trabalhos a partir da lista. Neste momento, ainda � dif�cil saber onde vai dar. A lista pode aumentar. Podemos tamb�m ter informa��es al�m do HSBC. Em princ�pio, n�o � proibido ter conta no exterior, mas tem de ter lastro e ter declarado", afirmou o senador Ricardo Ferra�o (PMDB-ES). Ele foi escolhido ontem para ser o relator da CPI do HSBC.

A escolha dele teve resist�ncia por parte da bancada do PT em raz�o de o peemedebista ter um perfil mais "independente" dentro da base aliada. "Fiquei sabendo disso. Mas vou conduzir com muito equil�brio e firmeza", ressaltou Ferra�o.

'Espet�culo'

Na sess�o dessa ter�a-feira, tamb�m foi escolhido para presidir a CPI o senador Paulo Rocha (PT-PA). Absolvido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensal�o em 2012, o petista assumiu o posto com o discurso de que o colegiado n�o ser� palco de "espet�culo".

"Tem de haver um equil�brio nesse processo para n�o se transformar em um grande espet�culo, que pode ter condena��es antecipadas", afirmou Rocha. "Tenho essa responsabilidade, at� porque j� vivi esse momento pessoalmente. N�o quero que aconte�a com prejulgamentos, que criem injusti�as e atrapalhem a vida das pessoas."


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