Sob o olhar de hoje, Pasadena n�o foi bom neg�cio, diz Gra�a Foster

Bras�lia, 26 - A ex-presidente da Petrobras Maria das Gra�as Foster afirmou nesta quinta-feira, 26, que as refinarias que a Petrobras est� construindo hoje "s�o um bom neg�cio, embora car�ssimas".

Ela tamb�m avaliou os resultados da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Segundo ela, sob um olhar dos dias de hoje, Pasadena n�o foi um bom neg�cio. "Eu esperava que desse um resultado melhor em 2014. N�o deu porque o pre�o do petr�leo caiu no mundo inteiro e as boas margens n�o aconteceram".

A executiva ressaltou ainda que nunca soube de pagamentos de propinas na Petrobr�s.

Gasene

Foster negou que o projeto do Gasoduto Gasene tenha custado 1800% a mais que o previsto. Segundo ela, o valor se refere ao sobrepre�o de uma manta geot�rmica colocada em um trecho da obra. Gra�a, entretanto, disse que o valor n�o � aceit�vel. "Nem prego pode custar 1800% (a mais que o previsto)", disse.

Gra�a afirmou que tem gratid�o pela presidente Dilma Rousseff, com quem continua conversando e a quem informava sobre problemas na Petrobras. Ela afirmou ainda que a empresa que era de seu marido, CFoster, foi vendida. De acordo com Gra�a, os contratos da empresa com a Petrobras foram firmados fora de sua linha hier�rquica na companhia. Ela disse que o valor do contrato foi de R$ 614 mil, e n�o US$ 614 milh�es.

Sete Brasil

Quanto a Sete Brasil, Gra�as Foster disse que o modelo � inteligente e bem estruturado, mas n�o disse que a Sete Brasil tinha uma boa gest�o.

Ela lamentou que o pagamento de propinas, afirmado pelo ex-gerente Pedro Barusco, seja verdade. Segundo ela, Barusco, al�m de Jo�o Ferraz, ex-presidente da Sete, era um talento, um quadro excepcional e admir�vel da Petrobras.

"Sempre tivemos preocupa��es com a sete Brasil e vamos continuar tendo sempre. Algo feito um beb�, precisa ser muito bem cuidado. Ela informou que a companhia passa por problemas financeiros e que a opera��o Lava Jato "atrapalhou muit�ssimo". Informou ainda que o governo "trabalha forte" com bancos para resolver os problemas.