S�o Paulo - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, voltou a criticar a cria��o do PL, chamado por ele de partido fict�cio. Segundo Cunha, a crise pol�tica se agrava quando o governo n�o faz gestos de aproxima��o ou at� faz gestos no sentido contr�rio. "N�o se pode discutir reforma pol�tica de verdade criando partido fict�cio", disse o peemedebista, que defendeu a cria��o do Rede Sustentabilidade, partido que segundo ele tem base ideol�gica.
Bastante vaiado por manifestantes que foram ao plen�rio da Assembleia Legislativa de S�o Paulo, Cunha disse que eram pessoas escaladas para fazer movimento pol�tico. Os manifestantes pediam reforma pol�tica, segundo o presidente da C�mara, a mesma definida pelo PT. Sobre as acusa��es de ser "homof�bico", o presidente da C�mara disse que n�o se considera como tal, mas que estava na Alesp para representar o cargo que ocupava, n�o para discutir suas posi��es pessoais.
Cunha foi perguntado sobre o projeto de lei que limita em 20 o n�mero de minist�rios e reiterou sua posi��o, como autor do projeto. O deputado disse que a bancada do PMDB na C�mara j� abriu m�o de indicar ministro no ano passado e que n�o teria problema em "abrir m�o de todos os minist�rios, se for necess�rio".
Com protagonismo crescente nos �ltimos meses, o deputado do Rio foi perguntado sobre seus poderes e se era uma esp�cie de primeiro-ministro. Cunha disse que o que aconteceu nos �ltimos tempos foi que o poder Legislativo deixou de ser submisso ao Executivo e come�ou a trabalhar com independ�ncia e harmonia.