Relator da CPI considera precipitada acarea��o entre Vaccari, Duque e Barusco

Bras�lia, 09 - O relator da CPI da Petrobras, o deputado Luiz S�rgio (PT-RJ), considerou precipitada a possibilidade da comiss�o convocar o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, o ex-diretor da estatal Renato Duque e seu subordinado, Pedro Barusco, para uma acarea��o. O pedido de acarea��o deve ser encaminhado pelos parlamentares da oposi��o, uma vez que Vaccari, Duque e Barusco s�o apontados como operadores do esquema que supostamente teria beneficiado o PT.

"Decidir por um processo de acarea��o em que n�s sequer ouvimos ainda aquele que era o banco central da corrup��o, que era o (doleiro Alberto) Youssef, eu acho precipitado", disse Luiz S�rgio.

Ap�s depoimento de sete horas de Vaccari, o relator considerou "positiva" a decis�o do tesoureiro falar aos parlamentares mesmo com a garantia de uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que o permitia ficar calado. Para Luiz S�rgio, Vaccari decidiu falar "para n�o deixar perguntas sem respostas".

O petista voltou a cobrar que outros citados na Opera��o Lava Jato sejam ouvidos pela CPI. "N�o podemos transformar a CPI da Petrobras em uma CPI que se ouve apenas diretores da Petrobras e membros do PT. Esse � um processo mais amplo. O PT n�o � o partido que tem mais parlamentares citados neste esc�ndalo", enfatizou. Em sua avalia��o, teria sido melhor se os empres�rios tivessem sido ouvidos antes dos citados na investiga��o da Pol�cia Federal.

Assim como Vaccari, o relator tamb�m desqualificou a dela��o premiada de Youssef por considerar que ele j� mentiu em outras ocasi�es e que poderia estar faltando com a verdade mais uma vez. "Como houve uma mentira, pode haver outras mentiras", concluiu.

Ratos

Sobre o incidente envolvendo ratos no plen�rio, Luiz S�rgio lembrou que o Parlamento j� tem uma aprova��o "mais baixa que o governo" da presidente Dilma Rousseff e que o epis�dio piora a imagem da Casa. "Aqueles que buscam transformar isso num circo s� contribuem para o descr�dito do Legislativo", destacou.

O petista acredita que houve orienta��o de parlamentares para que o servidor soltasse os animais na sess�o e insinuou que o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) tenha participado da a��o porque o ex-funcion�rio da C�mara j� foi seu assessor.