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Estado de Minas

Andr� Vargas lavou dinheiro na compra da pr�pria casa, diz Lava-Jato


postado em 10/04/2015 17:31 / atualizado em 10/04/2015 17:44

O ex-deputado do PT Andr� Vargas (sem partido), preso preventivamente na manh� desta sexta-feira, 10, pela Opera��o A Origem, 11.ª etapa da Lava Jato, est� sob suspeita de lavagem de dinheiro na compra da pr�pria casa em Londrina, no interior do Paran�. O im�vel foi sequestrado por ordem do juiz federal S�rgio Moro.

Vargas declarou a compra do im�vel por R$ 500 mil, segundo consta na escritura. Mas o vendedor, em sua declara��o de rendimentos, declarou o neg�cio por R$ 980 mil, "pre�o integralmente recebido em 2011".

Segundo o juiz S�rgio Moro, em dilig�ncia fiscal, a Receita colheu a proposta de compra do im�vel pelo valor de R$ 980 mil, confirmando o pre�o real do neg�cio. O mesmo valor tamb�m consta em recibo do sinal. O vendedor da casa informou que um irm�o de Andr� Vargas, Leon Vargas, que tamb�m foi preso nesta sexta feira, esteve envolvido na negocia��o.

A investiga��o revela que "parte significativa" do pre�o foi depositada em dinheiro na conta do vendedor R$ 225 mil em 13 de maio de 2011, R$ 43,2 mil em 17 de maio de 2011, e R$ 95 mil em 25 de novembro de 2011. "A realiza��o de transa��es vultosas em esp�cie n�o � il�cita, mas trata-se de expediente usualmente utilizado para evitar rastreamento de dinheiro sem origem l�cita", afirma S�rgio Moro.

A Receita concluiu que o im�vel foi vendido mesmo por R$ 980 mil e este foi o pre�o pago. Segundo o Fisco, n�o h� correspond�ncia dos valores de d�bito nas contas de Andr� Vargas com os pagamentos feitos pelo im�vel, "o que � indicativo de que eles n�o transitaram em suas contas correntes".

"A apresenta��o de declara��o � Receita Federal de aquisi��o de patrim�nio por valor muito inferior ao real configura ind�cio veemente de crime de sonega��o fiscal. Tratando-se, por�m, de agente p�blico, no caso deputado federal na �poca dos fatos, n�o se trata apenas de ind�cio de crime de sonega��o fiscal, mas sim de lavagem de dinheiro, tendo por antecedentes crimes contra a administra��o p�blica", atesta Moro.

"Os ind�cios s�o agravados pela constata��o de que os recursos utilizados para pagamento do pre�o n�o circularam nas contas de Andr� Vargas e de sua esposa (Edilaira Soares), e igualmente pelas provas acima citadas no envolvimento de Andr� Vargas em crimes de corrup��o."


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