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Estado de Minas

Empres�rio diz que pagou 'na boa f�' R$ 2,3 mi para irm�os de Andr� Vargas


postado em 14/04/2015 18:37

S�o Paulo, Bras�lia e Curitiba, 14 - O empres�rio Marcelo Sim�es, que diz trabalhar com marketing, declarou � Pol�cia Federal que pagou R$ 2,3 milh�es "na boa f�" a Leon Vargas, irm�o do ex-deputado federal petista Andr� Vargas (sem partido/PR). Sim�es e os irm�os Vargas s�o alvos da Opera��o 'A Origem', 11.� etapa da Lava Jato, deflagrada sexta-feira, 10.

� PF, Sim�es, s�cio da IT7 Sistemas, disse que Leon Vargas recebeu aquela quantia por ter feito uma "avalia��o" de sua empresa em R$ 50 milh�es. Segundo Sim�es, ficou acertado que o irm�o do ex-deputado receberia comiss�o equivalente a 8% ou 10% do valor atribu�do � IT7.

A PF tem provas de que a lavanderia de dinheiro do doleiro Alberto Youssef - pe�a central da Opera��o Lava Jato - foi usada por Andr� Vargas, entre 2013 e 2014, para o recebimento de R$ 2,3 milh�es em dinheiro da IT7 Sistemas, que mant�m contratos no governo federal.

S�o notas fiscais, registros de dep�sitos e trocas de e-mails envolvendo a contadora do doleiro, Meire Pozza, e a IT7 Solu��es, contratada da Caixa Econ�mica Federal, do Servi�o Federal de Processamento de Dados (Serpro), vinculado ao Minist�rio da Fazenda, e outros �rg�os de governo. A for�a-tarefa da Lava Jato tem elementos para acreditar que a IT7 - que tem escrit�rio no Paran� e � administrada por Marcelo Sim�es - era usada pelo ex-deputado e seu irm�o Leon Vargas para recebimento de propina em contratos do governo federal.

Ao ser indagado pela for�a tarefa da Opera��o Lava Jato sobre qual exatamente foi o servi�o executado por Leon Vargas para que merecesse um valor t�o expressivo, o marqueteiro disse que o irm�o de Vargas lhe disse que estava "fazendo levantamentos, bem como prospec��o dos valores ativos do empreendimento, a fim de concretizar o neg�cio".

Os investigadores perguntaram a Marcelo Sim�es se ele, efetivamente, "viu estes levantamentos ou documentos, ou ainda, e-mails ou servi�o efetivo de Leon Vargas". "Efetivamente n�o vi nenhum documento, este pagamento preliminar (R$ 2,3 milh�es) foi na boa-f�."

Questionado sobre a origem do recurso entregue � Leon Vargas, o empres�rio declarou que "o valor fazia parte do caixa da empresa (IT7 Sistemas)". Ele disse que fez uma transfer�ncia eletr�nica e que a empresa "emitiu as notas fiscais respectivas".

A PF apurou, por meio dos relatos do doleiro Youssef - preso desde mar�o de 2014 - e de sua contadora que foi o irm�o de Vargas que pediu, no final de 2013, o repasse de R$ 2,3 milh�es em dinheiro. Depois de ser orientada pelo irm�o de Vargas e por Sim�es, da IT7, Meire emitiu ent�o as notas, recebeu e sacou os valores para serem disponibilizados em dinheiro vivo. Ela cumpria ordens de Youssef.

Os valores foram entregues a Vargas entre janeiro e fevereiro de 2014. Nessa �poca, ele era vice-presidente da C�mara dos Deputados e secret�rio de Comunica��o do PT. Foram anexados ao pedido de pris�o de Vargas e Leon, al�m das notas, as trocas de e-mail, em que Leon e Sim�es indicam a IT7 para emiss�o das notas fiscais para a contadora do doleiro.

A contadora e o doleiro n�o souberam dizer, nos depoimentos, qual a origem do pagamento da IT7. Meire identificou as tr�s transfer�ncias eletr�nicas banc�rias, nos valores de R$ 964,3 mil, R$ 287,1 mil e R$ 1,1 milh�o, como sendo relativas a opera��o para Vargas.


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