Luciana Genro: "N�o aceitaremos que a precariza��o do mercado de trabalho"

S�o Paulo, 15 - A ex-candidata do PSOL � Presid�ncia Luciana Genro participa de uma manifesta��o que mobiliza milhares de pessoas em S�o Paulo contra o projeto que libera a terceiriza��o para atividades-fim e contra o avan�o de pautas "conservadoras" no Congresso Nacional. "N�o aceitaremos que a precariza��o do mercado de trabalho seja generalizada pelas terceiriza��es, que os trabalhadores sejam chamados a trabalhar mais e ganhar menos", disse Luciana em cima do carro de som, ainda na concentra��o no Largo da Batata.

Ela tamb�m se manifestou contra os ajustes fiscais promovidos pelo governo Dilma. "N�o podemos admitir que os trabalhadores paguem a conta desses ajustes", clamou e voltou a defender a taxa��o de grandes fortunas e a auditoria da d�vida p�blica - duas de suas principais propostas durante a campanha.

"A direita cresce porque o governo n�o oferece respostas � luta da classe trabalhadora, n�o oferece resposta no combate � corrup��o, Enquanto isso os pol�ticos e partidos enchem os cofres", afirmou Luciana.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, refor�ou o coro contra o PL 4330 e disse que � "s� uma das atrocidades" promovidas pelo Congresso. O dirigente repetiu que A CUT � contra as MPs 664 e 666 "que tiram direitos da classe trabalhadora". "Eduardo Cunha, aprenda, voc� n�o manda no Brasil", disse Freitas em refer�ncia ao presidente da C�mara.

Edson Carneiro, o �ndio, secret�rio-geral da Intersindical, pediu uma grande vaia para Cunha e para o Congresso e disse aos berros: "Eduardo Cunha tire suas patas sujas dos direitos dos trabalhadores".

Gilmar Mauro do MST tamb�m disparou em dire��o a Cunha. "Aquele Cunha est� se achando o g�s da coca cola porque est� servindo aos interesses das empresas que financiaram a maioria dos picaretas que est�o no Congresso Nacional", afirmou. O representante dos Sem Terra n�o poupou tamb�m o governo Dilma. "O governo Dilma est� bem, se reelegeu, mas parece que est� com torcicolo, s� olha pra direita. Tem que olhar pra pauta da classe trabalhadora, fazer a Reforma pol�tica".

Chove muito forte nesse momento, mas os manifestantes seguem em passeata em dire��o � Avenida Paulista