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Estado de Minas

Marta diz que Haddad foi "irrespons�vel" em acordo sobre indexador


postado em 15/04/2015 23:31

Bras�lia, 15 - A senadora Marta Suplicy (PT-SP) aproveitou ontem o debate no plen�rio do Senado sobre um novo indexador das d�vidas de Estados e munic�pios para criticar o prefeito de S�o Paulo, o tamb�m petista Fernando Haddad.

"� incompreens�vel para mim como o prefeito fez um acordo desse tipo, sendo que nesta semana ele n�o est� conseguindo pagar as obras que est�o paradas. Tem obra parada em S�o Paulo, segundo ele, por causa de dificuldade da Uni�o. Ent�o como � que ele fez um acordo desse tipo. � de uma irresponsabilidade a toda prova", disse, em refer�ncia ao entendimento de Haddad com o governo federal para que o novo indexador s� entrasse em vigor a partir de 2016.

Segundo ela, "Fernando Haddad � irrespons�vel, ao postergar a negocia��o da redu��o dos juros da d�vida, para 2016". Tamb�m disse que "S�o Paulo est� com obras paradas por dificuldades de repasses da Uni�o."

Relatora da proposta, ela defendeu em seu parecer a rejei��o de todas as emendas que postergavam para 2016 a entrada em vigor do novo fator de corre��o dos d�bitos. Mas a an�lise do parecer da Marta e de todo o projeto foi suspensa e, em raz�o do feriado da pr�xima semana, ser� retomada daqui a duas semanas.

Marta tamb�m disse que o governo se comportava como agiota. "O Estado brasileiro est� se portando como agiota. Estou pensando nas cidades e Estados que est�o estrangulados. N�o � garantido que a situa��o econ�mica v� melhorar. N�s, brasileiros, desejamos melhora, mas nada garante. Tudo indica que teremos retra��o econ�mica, desemprego, demanda enorme de servi�os p�blicos. � insano por a redu��o do pagamento da d�vida de munic�pios e estados com a Uni�o fique para 2016. O m�nimo que podemos fazer pelas cidades e estados � garantir que o al�vio da d�vida aconte�a este ano!

Na pr�tica, a sugest�o de Marta, se fosse aprovada pelo plen�rio, quebraria o acordo costurado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para adiar para o pr�ximo ano a nova f�rmula de corre��o das d�vidas. Levy apelou para os senadores para que n�o aprovassem a medida agora, uma vez que teria, em um ano de ajuste fiscal, impacto de pelo menos R$ 3 bilh�es aos cofres da Uni�o.

O novo indexador das d�vidas foi aprovado pelo Congresso em novembro de 2014, mas ainda n�o entrou em vigor.

Em seu parecer, a senadora petista - que deve deixar em breve o partido para tentar voltar, por outra legenda, a comandar a prefeitura paulista a partir de 2017 - recusou o adiamento da entrada em vigor das d�vidas. Para ela, n�o h� justificativa para se adiar a vig�ncia da proposta. "� insano por isso (para vigorar) em 2016", afirmou Marta, em entrevista ap�s a sess�o, ao mencionar o fato de que Levy, em audi�ncia no Senado, n�o lhe teria dado garantias sobre o prazo de ado��o da nova f�rmula.

Questionada se n�o seria uma retalia��o ao governo federal, a petista negou: "Antes do governo federal, estou pensando nas cidades que hoje necessitam desse recurso e dos estados que est�o hoje estrangulados".


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