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Estado de Minas

Propina na Petrobras virou sistem�tica em 2007, diz executivo de empresa


postado em 19/04/2015 22:07 / atualizado em 19/04/2015 22:53

S�o Paulo, 19 - O vice-presidente da Camargo Corr�a, Eduardo Leite, afirmou em sua dela��o premiada, nos processos da Opera��o Lava Jato, que o esquema de corrup��o e pagamento de propinas em troca de contratos na Petrobras passou a ser sistem�tico a partir de 2007.

"A partir de 2007 se instalou uma sistem�tica de pagamentos de propina pela Camargo Corr�a em favor da Diretoria de Servi�os e de Abastecimento da Petrobras, por conta de cada contrato firmado entre a construtora e a estatal", afirmou Leite, em um dos termos de dela��o tomados pela for�a-tarefa da Lava Jato, entre os dias 6 e 13 de mar�o.

Com 32 contratos fechados com a estatal, Leite apontou que em dez deles houve corrup��o. O pagamento era a garantia de que representantes da Camargo Corr�a seriam recebidos pelos diretores e que a empreiteira n�o seria prejudicada em suas contrata��es.

A afirma��o do vice-presidente da Camargo Corr�a confirma o que disse outro executivo que aceitou fazer dela��o premiada, Augusto Ribeiro Mendon�a, da Setal Engenharia e Toyo Setal, no ano passado. Ele havia apontado atua��o efetiva do cartel de forma sistematizada a partir de 2007.

Leite afirmou que entre 2007 e 2012 foram pagos R$ 110 milh�es referentes a dez contratos assinados com as diretorias de Servi�os e Abastecimento - bra�os do PT e do PP, respectivamente, no esquema de corrup��o desbaratado pela Lava Jato.

Sistem�tica

Um dos medalh�es da �rea de �leo e G�s da Camargo Corr�a - que mant�m rela��es institucionais coma Petrobras -, Leite especificou que, al�m das obras nas refinarias Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Get�lio Vargas (Repar), no Paran�, e Henrique Lage (Revap), em S�o Paulo, j� sob apura��o, houve esquema em outras obras.

Listou a amplia��o de um oleoduto entre S�o Sebasti�o e Cubat�o (OSBAT 24), em S�o Paulo, a Usina Termel�trica Euz�bio Rocha, em Cubat�o, Gasoduto Caraguatatuba-Taubat� (SP), uma unidade de tratamento de g�s em Caraguatatuba e obras da sede administrativa em Vit�ria (ES).

"Esses contratos geravam uma obriga��o contra a Camargo Corr�a no sentido de que a construtora pagasse vantagens indevidas �s diretorias", registraram MPF e PF no termo 1, prestado pelo vice-presidente da Camargo Corr�a, no dia 6 de mar�o. "Eram cobrados porcentuais sobre o valor dos contratos, sendo que 1% para a �rea de Servi�os e, quando fosse da �rea de Abastecimento, mais 1% para a �rea", explicou Leite.


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