A Justi�a Federal no Paran� decretou nesta sexta feira, a indisponibilidade de bens da Engevix Engenharia, do executivo Gerson de Mello Almada e da Jackson Empreendimentos S/A - holding da Engevix -, em car�ter solid�rio, at� o valor de R$ 153,95 milh�es. Em 15 dias, a Engevix, a Jackson e Almada, investigados pela Opera��o Lava-Jato, ter�o de apresentar a lista de bens livres e desimpedidos pass�veis do bloqueio judicial.
A Engevix � apontada pela for�a tarefa da Lava-Jato como uma das empreiteiras do cartel que se teria apropriado de contratos bilion�rios da Petrobras e distribu�do propinas a pol�ticos.
Na a��o civil por improbidade, o Minist�rio P�blico Federal sustenta que foi comprovada a exist�ncia de “um esquema controlado por diretores da Petrobras, por meio do qual empresas cartelizadas para a execu��o de obras acordavam o pagamento de um porcentual dos valores contratados como propina, em troca de benepl�cito dos diretores � consecu��o de interesses das empreiteiras".
A a��o engloba contratos fict�cios celebrados com a empresa Costa Global, controlada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Por meio da Costa Global, a Engevix firmou contrato no valor de R$ 665 mil. "Esses valores foram efetivamente pagos pela Engevix � Costa Global, o que foi feito por conduta de seus administradores", registra a ju�za, que listou Almada e outros tr�s executivos - Carlos Eduardo Strauch Alberto. Newton Prado Junior e Luiz Roberto Pereira, todos da empreiteira.
Procurada, a Engevix e seus executivos ainda n�o se manifestaram sobre a ordem judicial.