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Estado de Minas

Justi�a bloqueia R$ 153 milh�es de empreiteira do cartel da Lava-Jato


postado em 24/04/2015 21:37 / atualizado em 24/04/2015 22:51

A Justi�a Federal no Paran� decretou nesta sexta feira, a indisponibilidade de bens da Engevix Engenharia, do executivo Gerson de Mello Almada e da Jackson Empreendimentos S/A - holding da Engevix -, em car�ter solid�rio, at� o valor de R$ 153,95 milh�es. Em 15 dias, a Engevix, a Jackson e Almada, investigados pela Opera��o Lava-Jato, ter�o de apresentar a lista de bens livres e desimpedidos pass�veis do bloqueio judicial.

A decis�o, da ju�za Gisele Lemke, titular 2.ª Vara Federal de Curitiba (PR), atende medida cautelar proposta pelo Minist�rio P�blico Federal contra esses investigados. O pedido de indisponibilidade que atinge o caixa da empreiteira e dos outros acusados foi apresentado em a��o civil p�blica de improbidade administrativa decorrente dos desdobramentos c�veis da Opera��o Lava-Jato - no plano penal, j� est�o em curso a��es por lavagem de dinheiro, corrup��o e organiza��o criminosa.

A Engevix � apontada pela for�a tarefa da Lava-Jato como uma das empreiteiras do cartel que se teria apropriado de contratos bilion�rios da Petrobras e distribu�do propinas a pol�ticos.

Na a��o civil por improbidade, o Minist�rio P�blico Federal sustenta que foi comprovada a exist�ncia de “um esquema controlado por diretores da Petrobras, por meio do qual empresas cartelizadas para a execu��o de obras acordavam o pagamento de um porcentual dos valores contratados como propina, em troca de benepl�cito dos diretores � consecu��o de interesses das empreiteiras".

A a��o engloba contratos fict�cios celebrados com a empresa Costa Global, controlada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Por meio da Costa Global, a Engevix firmou contrato no valor de R$ 665 mil. "Esses valores foram efetivamente pagos pela Engevix � Costa Global, o que foi feito por conduta de seus administradores", registra a ju�za, que listou Almada e outros tr�s executivos - Carlos Eduardo Strauch Alberto. Newton Prado Junior e Luiz Roberto Pereira, todos da empreiteira.

Procurada, a Engevix e seus executivos ainda n�o se manifestaram sobre a ordem judicial.


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